Audiência discute projeto de lei - Jornal Cruzeiro do Vale

Audiência discute projeto de lei

10/11/2009

Uma audiência pública pretende discutir com os educadores de Gaspar e com os representantes da comunidade o polêmico projeto de lei que pretende municipalizar o Ensino Fundamental em todo o estado de Santa Catarina. A audiência acontece nesta terça-feira, 10, a partir das 19h30, no plenário da Câmara de Vereadores.

Amarildo Rampelotti (PT), vereador responsável pela audiência, destaca a importância da participação dos pais e professores na discussão. "Este projeto de lei está sendo analisado pelos nossos deputados e o governador pretende que seja aprovado ainda este ano, mas o assunto ainda precisa ser mais discutido, pois ninguém sabe as consequencias desta municipalização. Por isso agendamos essa audiência, para que a comunidade possa ser informada sobre as mudanças que esta lei, se aprovada, irá provocar em nosso município", justifica o vereador.

Segundo Amarildo, um documento deverá ser elaborado após a audiência, com o parecer da comunidade gasparense, e deverá ser apresentado na audiência pública estadual, que acontece no dia 24 de novembro, na Assembleia Legislativa, em Florianópolis.

Para o secretário municipal de Educação, Neivaldo da Silva, apresentar o assunto para a comunidade é uma medida muito importante antes da aprovação da lei. "Já tivemos vários encontros em todo o estado para tratar este assunto, mas todos foram voltados à educadores. Agora vamos apresentar o assunto para a comunidade estudar os impactos que esta municipalização terá para a cidade", explica o educador. Para Neivaldo, não se trata de ser contra ou a favor da proposta apresentada pelo Governo do Estado. "O que precisamos fazer é analisar este assunto com cautela e prudência pois envolve os funcionários da educação fundamental, os estudantes e também tem a questão financeira, que será repassada ao município. É preciso analisar muito bem a questão para que ninguém seja prejudicado", aponta Neivaldo.

 Discussão pelo estado

Segundo o secretário Neivaldo, a municipalização já foi debatida em diversos municípios catarinenses. Na semana passada a Assembleia Legislativa anunicou que consultará a federação Catarinense dos Municípios sobre a possibilidade de se realizar uma reunião conjunta para discutir o polêmico projeto. O intuito da proposta é realizar uma audiência pública para debater com maior profundidade o assunto no VII Congresso Catarinense de Municípios, que será realizado entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro e terá como tema de um dos painéis o debate sobre a municipalização do ensino. No evento, estarão reunidos prefeitos, vice-prefeitos e demais gestores municipais do Estado.

Comentários

roberto
12/11/2009 16:09

Se quiser da. Só precisa de pessoas interesadas no assunto e orientar o destino certo.

Não temos ainda, o municipio conta com estrutura suficiente para faser e criar um projeto semelhante veja o exemplo.

SITUAÇÃO - Pessoa Física a pagar

Exemplo de uma declaração com imposto a pagar e doação menor que o limite de dedução
Imposto devido em R$ 7.000,00
Imposto de renda retido na fonte: 6.500,00
Imposto a pagar SEM DOAÇÃO: 500,00
Como a destinação pode ser de até 6% do imposto devido, neste exemplo teríamos então 7.000,00 x 6% = R$ 420,00.
Destinação ao Fundo: 420,00
Imposto a pagar COM DOAÇÃO: 80,00
Neste caso, o doador desembolsa os R$ 500,00 que deveria pagar de imposto, mas R$ 420,00 permanecem no município para aplicação em programas e projetos de atendimento à crianças e adolescentes do município.

FONTE

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONCAV)
www.vitoria.es.gov.br/secretarias/acaosoc/conselho.htm
Pedro Maurilio
11/11/2009 10:55
Ref.
municiipalizar o ensino fundamental o projeto pode
ser polêmico, mas basta os prefeitos serem honestos
manter as verbas para o ensino, que vem dos Governos
federal, estadual, deveria ser em todos os estados ,
e a justiça ser honesta para punir os safados .
Maria de Lourdes da Silva
11/11/2009 08:06
Pra variar o governo do estado está tirando o seu da reta e botando mais uma bomba na mão dos prefeitos. Para que governo do estado se eles aos poucos deixam de governar tudo?

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