Alternativas para o futuro da Sociedade Cultural e Recreativa Alvorada serão discutidas em uma Audiência Pública a ser realizada nesta segunda-feira,18, a partir das 18h30, na Câmara dos Vereadores. Participarão do debate autoridades municipais e também a comunidade em geral. A audiência foi convocada pelo vereador José Amarildo Rampelotti após uma série de movimentações da sociedade gasparense desencadeadas a partir de um e-mail anônimo que implorava para que alguma ação fosse feita em favor do Alvorada.
A mensagem que criticava o uso atual feito da estrutura do clube causou alvoroço, gerou alguns abaixo-assinados, entrou na pauta de discussão de assuntos gerais do Conselho Municipal de Turismo, Comtur, e através também de meios de comunicação e redes sociais ? há uma comunidade no site de relacionamentos Orkut com mais de 140 membros ? chamou a atenção daqueles que não se preocupavam com este assunto. O apelo feito a população, para que se unissem em prol de um destino melhor para a sociedade que marcou tempos áureos de Gaspar, pelo e-mail anônimo foi respondido por meio de todas estas manifestações. Além disso, a mensagem tratava também de pedir atenção para a questão cultural, já que há carência de locais para a realização de eventos deste cunho em Gaspar.
Formalizar a discussão que se tinha nas ruas foi uma decisão tomada do fim do mês de setembro, o que foi feito através do Requerimento 111/2010, elaborado pelo vereador José Amarildo Rampelotti e aprovado por unanimidade na Câmara. Amarildo acredita ser interessante discutir o assunto junto à comunidade. ?Entendemos que todos precisam ter a oportunidade de manifestar suas opiniões, suas informações e pontos de vista para que, assim, possamos dar encaminhamento ao destino da Sociedade?.
O diretor do Departamento de Cultura, Dayro Bornhausen, já se manifestou a favor de dar um melhor destino à entidade em diversas ocasiões em que foi entrevistado. Em uma delas, afirmou que ?é importante que as pessoas reflitam e vejam que Gaspar precisa de um local para a cultura e que percebam que a nossa intenção não é acabar com os bailes que são realizados hoje, e sim, dividir o local?. Foi Dayro que, em conversa com Rampelotti, solicitou que fosse agendada uma audiência pública que tratasse do assunto.
edição 1238
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).