Campanha contra o aumento do número de vereadores ganha as ruas

09/08/2011

A campanha ?Diga Não?, organizada pelas entidades de classe com o objetivo de conscientizar a comunidade para pressionar os vereadores a votarem contra o aumento de vagas no Legislativo nas eleições de 2012, finalmente ganhou as ruas e já pode ser vista por todos que passam pelos principais pontos da cidade.

Com um fundo amarelo e o dizer ?DIGA NÃO? em letras garrafais vermelhas, os outdoors chamam a atenção de pedestres, ciclistas e motoristas e dão força aos anúncios publicitários que já circulam nos jornais e rádios da cidade.

As peças publicitárias afirmam que as entidades envolvidas na campanha dizem não ao aumento do número de vereadores e sim ao aumento nos investimentos do Poder Público em obras que beneficiem a comunidade.

O pedido das entidades ganhará força na noite desta terça-feira, 9, quando os vereadores abrem as portas do plenário da Câmara para discutir com a comunidade o polêmico assunto.

A Audiência Pública está marcada para as 19 horas e além do aumento do número de vereadores irá discutir outras mudanças no Regimento Interno da Câmara e na Lei Orgânica do Município. Entre os assuntos também está a redução do recesso parlamentar, que atualmente é de 78 dias, dividido em dois períodos: nos meses de dezembro e janeiro e no mês de julho.

Atualmente, a Câmara de Gaspar possui dez vereadores, porém, caso não haja alterações do Regimento Interno, nas eleições de 2012 a cidade poderá eleger 13 parlamentares. Os atuais vereadores podem propor a redução para dez vagas ou aumentar para 15, número que a comunidade tem se apresentado contrária.

Audiência

A Audiência Pública é um instrumento de diálogo estabelecido com a sociedade na busca por soluções para as demandas sociais. É um espaço de conversação aberto para a resolução de questões apresentadas pela comunidade. Ela propicia a troca de informações entre comunidade e Administração, garantindo o exercício da cidadania.

Edição 1316

Comentários

Jonas 09/08/2011 10:47: ?Quando você perceber que, para produzir, precisa obter autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.?