A comissão de negociação sobre o processo que pede o pagamento de horas extras para um grupo de cerca de cem servidores esteve reunida com o Procurador do Município, Mário Mesquita, na manhã desta segunda-feira, 10, para tentar a chegar a um acordo quanto ao pagamento dos valores devidos pela Administração Pública desde a década de 90.
Acompanhados da advogada Albaneza Tonet, que trabalha ao lado do advogado Claudio da Silva, os servidores ouviram a proposta da Prefeitura e decidiram aceitar esperar pelo resultado da perícia contábil judicial, para então fazer um acordo oficial. ?Eles gostariam de fazer o mesmo acordo que houve com os servidores do Samae e constatamos que naquele caso também foi realizada uma perícia contábil judicial. O que propomos é esperar por essa perícia também neste caso, pois temos diferentes entendimentos quanto aos valores a serem pagos. Estamos falando de recursos públicos e nosso dever é zelar pela boa aplicação do dinheiro público?, justifica Mesquita.
A negociação para o pagamento das horas extras foi iniciada no ano passado, porém, há cerca de dez dias, os servidores que integram o processo, a sua maioria j[á aposentados, foram à praça pedir que houvesse uma negociação extra-judicial. Na época não houve acordo entre Prefeitura e servidores. Agora, depois da reunião desta segunda-feira, ficou definido que a negociação será realizada, porém, somente após a perícia contábil judicial.
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