O dia 30 de abril de 2021 será para sempre um marco na história do Cruzeiro do Vale. Hoje, publicamos a nossa edição de número dois mil.
Como a vida, o conteúdo trazido semanalmente nessas páginas reflete a realidade. Na medida que notícias boas são compartilhadas com todo amor, as ruins são registradas com aquele aperto no peito. Isso se chama ‘compromisso com a verdade’, independentemente do assunto. Trata-se da essência do Jornalismo.
O Cruzeiro do Vale deu seus primeiros passos em 1990 e chega em 2021 muito mais moderno, acessível e amplo. Nossa cobertura em Gaspar, Ilhota e região segue os padrões tradicionais, mas com as inúmeras vantagens da tecnologia. Ao longo dos anos, o jornal impresso ganhou mais cor, mais leitores e, no nosso caso, ainda mais força para continuar fazendo o que amamos: informar.
COMO TUDO COMEÇOU...
É impossível falar dessas duas mil edições sem falar da história do jornal, mesmo não estando – ainda – comemorando mais um aniversário. Muitos sabem que no dia 1º de junho de 1990 circulou o nosso jornal de número 1. Mas, você sabia que foram destinados cerca de dois meses para elaborar e escrever todas as matérias da nossa primeira edição? Bastante tempo, não é?
Naquela época, as matérias eram escritas na máquina de datilografia (a conhecida máquina de escrever). Em seguida, uma outra máquina fazia a composição do conteúdo, que nada mais é que montar a página. Esse serviço era terceirizado e feito no Jornal de Santa Catarina, em Blumenau. O trabalho conjunto para fechar as edições era minucioso, muito mais difícil.
Todo o processo era bastante demorado. Hoje, com todas as tecnologias que temos à disposição, quem ouve nossas histórias pode até pensar e falar: ‘nossa, mas que difícil. Impossível fazer desse jeito’. Só que não foi! O Cruzeiro do Vale teve ousadia para inovar, correr atrás e fazer acontecer. E aconteceu!
NOSSAS MUDANÇAS
O Cruzeiro do Vale nasceu com circulação uma vez por semana, distribuição gratuita e formato tabloide (igual esse de hoje). Depois, mudamos para o formato standart (aquele grandão), que era a moda do momento. Tempos depois, passamos a circular duas vezes por semana. Quem lembra de receber o Cruzeiro em casa toda terça e sexta?
Mas, mudanças são sempre bem-vindas e necessárias. Nos adaptamos às tecnologias e há muito tempo voltamos para o formato de jornal tabloide, que você recebe hoje, com circulação uma vez por semana, com ampla distribuição.
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Edição número 1 (ano: 1990) |
Edição número 1.000 (ano: 2008) |
Edição número 2.000 (ano: 2021) |
Mais do que cumprir horário, é preciso ter paixão pelo jornalismo para exercer essa profissão tão bonita e, ao mesmo tempo, desafiadora. Levar informação às pessoas é uma tarefa difícil. Por trás do jornal que você lê toda sexta-feira (e também das notícias que você acessa de forma online), existe uma equipe de profissionais a mil por hora, pronta para o que der e vier.
Aqui, as edições são fechadas com os valores éticos e morais sendo seguidos à risca. Mesmo diante de críticas infundadas, o compromisso de continuar fazendo o jornalismo imparcial vence. Esse é o nosso segredinho da longevidade.
Adaptação
É claro que a internet facilitou o acesso à informação. O Cruzeiro do Vale, sempre à frente de seu tempo, foi um dos primeiros veículos de comunicação de Gaspar a se adaptar ao novo, colocando no ar um portal de notícias sem deixar o tradicional de lado.
Por isso, somos conhecidos pela versatilidade. Quem hoje tem a oportunidade de acompanhar o site, o jornal impresso e as redes sociais 24 horas por dia sabe o quanto isso é importante para o desenvolvimento da cidade. Sim, isso mesmo! Da mesma maneira que um município cresce pelo planejamento, nós evoluímos com o compartilhamento de notícias multimídia.
AMOR PELO JORNALISMO: DE PAI PARA FILHA
Quando chegamos à edição número 1.000, soltamos uma edição especial que casou com nosso aniversário de 18 anos, em junho de 2008. Trabalhamos mais 13 anos e agora, em abril de 2021, chegamos ao número 2.000.
Se você é ligado em números, deve estar fazendo as contas para saber quando vamos publicar a edição 3.000. Vamos te ajudar: será mais ou menos em 2040 (considerando que vamos continuar circulando uma vez por semana). Essa trajetória de muitos anos pela frente está garantida graças a um legado de amor pelo jornalismo passado de pai para filha.
Nossa editora, Indianara Schmitt, carrega no coração a mesma paixão pela profissão que o pai, Gilberto Schmitt. Aos 28 anos, pode-se dizer que ela cresceu dentro da redação do Cruzeiro do Vale e viu o pai se dedicar ao jornal nos últimos 31 anos. Mas, não bastava a prática: formada em jornalismo há sete anos, ela é a garantia de que o jornal vai seguir firme e forte, por muitos anos, no seu propósito de bem informar a população após o pai se aposentar (cá entre nós: conhecendo o Gilberto, sabemos que essa aposentadoria não vai chegar tão cedo e que ele ainda vai contribuir muito com nosso Cruzeiro do Vale).
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