Dia do chefe de cozinha: profissionais falam sobre o amor pela arte de cozinhar - Jornal Cruzeiro do Vale

Dia do chefe de cozinha: profissionais falam sobre o amor pela arte de cozinhar

13/05/2020

Cozinhar é uma arte! Exige sensibilidade, técnica, organização e muito talento. Nesta quarta-feira, 13 de maio, comemoramos o Dia do Chefe de Cozinha, uma data muito especial para o Brasil, país de uma culinária única e marcada pela diversidade de sabores. A data foi criada em 1999, por meio da Associação Brasileira da Alta Gastronomia (Abaga) com o intuito de homenagear o ato e prazer de cozinhar.

Na região do Vale do Itajaí se concentram grandes cozinheiros e cozinheiras. Aliás, são tantas especialidades que fica até difícil nomeá-las e classifica-las. A verdade é que preparar uma boa comida é algo que o povo daqui faz muito bem. Além de carinho pelo que faz, o profissional da área carrega consigo um tempero especial: o amor pela gastronomia.

Consultor gastronômico

Exemplo de cozinheiro de mão cheia é Julio Pablo da Rocha, de 38 anos. Ele, que vem de uma família cheia de talentos na área, atua como professor do curso de gastronomia e consultor gastronômico. Está na sua rotina os treinamentos voltados aos chefes, como em gestão de restaurantes.

Morador de Blumenau, Julio conta que sua história com a gastronomia vem de berço. “Minha mãe trabalhou por muitos anos na cozinha industrial do restaurante Ataliba. Todas as suas irmãs também atuaram no ramo. Uma das minhas tias, inclusive, foi uma das primeiras chefes de Balneário Camboriú, na década de 70”.

Com tantas inspirações próximas, não poderia ser diferente. Todos os seus caminhos se voltaram à gastronomia. “Fiz faculdade de Tecnologia da Informação, depois comecei Direito. Mas tranquei o curso para realizar meu sonho: estudar Gastronomia, área que sempre fui apaixonado”. Julio se formou, viajou para fora e também por todo o Brasil para conhecer diferentes culinárias. Ele tem um currículo extenso e com experiências gratificantes.

Para Julio, a culinária brasileira é uma grande inspiração. “É muito rica. Conheço bem, pois trabalhei em diversos estados. Nas minhas aulas, falo bastante a respeito, mesmo que nossa comida não seja tão valorizada”. São referências para ele os chefes Rodrigo Oliveira, Alex Atala, Thiago Castanho, Jefferson Rueda e Janaina Rueda.

Amor pela confeitaria

Se você é morador de Gaspar, certamente conhece as delícias preparadas pela chefe de cozinha Juliana Deschamps. Seu forte é a confeitaria, área da qual se dedica com muito amor e elabora pratos incríveis. A organização, criatividade e ousadia também são itens que não faltam em suas receitas. “O que mais gosto de preparar são bolos decorados, espatulados e com chantilly. Preparar um bom bolo exige paciência, mas o resultado final é encantador”.

A profissional é chefe confeiteira há três anos e ministra oficinas gastronômicas para crianças e adultos na cidade. “Como professora, tenho uma rotina de preparo das aulas. Ensino meus alunos passo a passo cada receitas, auxilio nas preparações e apresento dicas de vendas. Ensino nas áreas de confeitaria, cozinha oriental, mexicana e italiana”.

Juli, como é conhecida em Gaspar, se graduou em Gastronomia e fez diversos cursos profissionalizantes. Ela acredita que chefes de cozinha precisam se aperfeiçoar constantemente, pois é uma área que exige atualização e conhecimento. Sua maior inspiração é Beca Milano, uma das maiores confeiteiras do país.

Em sua rotina está inclusa também a pausa para escrever a coluna semanal que tem no Cruzeiro do Vale. Nela, a chef ensina receitas de doces e salgados que atraem a atenção e levam muitos leitores para a cozinha.

Uma paixão

Jaison Schmitt Bastos, de 43 anos, também carrega no coração o amor pela gastronomia e, nas mãos, o talento de preparar excelentes pratos. Morador de Gaspar, atualmente não trabalha como chefe de cozinha, mas o hobby lhe proporciona muitas realizações.

De acordo com Jaison, cozinhar requer a valorização dos ingredientes locais. Além de saber como utilizá-los, é preciso respeitá-los. “Ou seja, o chefe tem que ser criativo, se dedicar pelo que faz”. Ele é apaixonado pela panificação e produção de chocolates, áreas que pretende se especializar em breve.

Sua maior inspiração é o francês Claude Troisgros, que atualmente se dedica à profissão no Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

Edição 1951
 

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