Educação financeira nas escolas - Jornal Cruzeiro do Vale

Ensinar a sociedade a planejar bem os recursos financeiros. Este é o objetivo da direção do Instituto Stringhini, que nesta semana esteve reunida com o secretário de Estado da Educação, Paulo Bauer, para planejar a inserção da disciplina "Educação Financeira" nas escolas da rede estadual de ensino.
Dirigido por Alberto Stringhini, o Instituto atua na cidade de Concórdia, no oeste de Santa Catarina, onde desde 2006 ensina crianças e professores sobre como administrar melhor as finanças.
Em dois anos de trabalho, o Instituto já realizou mais de 180 palestras, com 60.000 participantes, em diversos estados e municípios brasileiros.
Como reconhecimento do trabalho desenvolvido, obteve a aprovação da LEI 3.729, que instituiu o Programa de Gestão Financeira Familiar no sistema municipal de ensino na cidade de Concórdia, e na próxima semana irá receber um título de honra em Brasília.
Alberto explica que diante da grande importância do tema da Educação Financeira e da Gestão Empresarial, o Instituto tem como objetivo trabalhar o tema a nível nacional a fim de conscientizar um maior número de pessoas sobre o assunto. "Por isso nos reunimos com o secretário da Educação, que foi muito receptivo a ideia. Acreditamos que a disciplina chegue às salas de aula no próximo ano.
O trabalho que o Instituto desenvolve visa ensinar pais e filhos, alunos e professores, empresas e empresários a administrar melhor suas finanças a fim de obter uma melhor qualidade de vida. "Entendemos ser vital o controle financeiro, como instrumento para otimizar os recursos disponíveis, administrando as despesas e sabendo investir para ter independência financeira", explica o diretor, que também integra a direção da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, Facisc, que apoia a iniciativa do Instituto.

Educação Financeira
O Instituto possui uma série de cartilhas, voltadas às pessoas de todas as idades, e que ensinam sobre o planejamento financeiro.
Entre os temas abordados pelo instituto está o orçamento familiar, que oferece uma visão dos negócios familiares e facilita a correta utilização das receitas para aplicação adequada desses recursos. "Muitas vezes as famílias assumem dívidas maiores do que podem pagar, resultando no endividamento e perda de crédito. Por isso, é importante,  antes de fazer dívidas, saber se poderão ser pagas. Em muitos casos os juros do cheque especial e da compra a prazo consomem grande parte das receitas", explica.