Pais adotivos, profissionais da área da adoção e pessoas que pretendem adotar estarão reunidos na noite desta sexta-feira, 20, para participar do encontro promovido pelo Grupo de Apoio a Adoção Gaspar e Ilhota em comemoração ao Dia Nacional da Adoção, celebrado no dia 25 de maio.
O encontro acontece no Espaço Bunge Natureza, a partir das 19h é gratuito e aberto para toda a comunidade. A abertura do evento será feita pela juíza da Vara da Infância de Juventude, Ana Paula Amaro da Silveira, e após será apresentado aos participantes o Projeto Apadrinhamento Afetivo, que visa oferecer às crianças abrigadas uma oportunidade de resgatar o direito da convivência familiar e comunitária, ampliando as suas referências, oferecendo a eles a oportunidade de se relacionar dentro de outros ambientes, com novos exemplos de participação familiar e de cidadania dentro da sociedade.
Após, será exibido o filme Meu Malvado Favorito, desenho animado produzido em 2010, que retrata a história de três órfãs que são adotadas por um ladrão apenas por interesse, mas ele acaba se afeiçoando às irmãs.
Adoção em Santa Catarina
Dados recentes sobre adoção indicam que 80% dos inscritos aceitam crianças até 3 anos, preferencialmente do sexo feminino e sem irmãos. Adotar não é demorado nem burocrático, e quando ocorre a demora é em função de muitas escolhas por parte da pessoa interessada em adotar, ou seja, em relação à criança que querem como filho.
Dados
No CUIDA - Sistema Único Informatizado de Adoção e Abrigo de Santa Catarina, o total de inscritos para adoção são em número de 3.586, sendo que destes, 2.635 são residentes em Santa Catarina, 646 em outros Estados e 305 estrangeiros. No ano de 2010, 735 ações de adoção nacional foram sentenciadas, mantendo a média do ano anterior de aproximadamente 1500 crianças adotadas por brasileiros em Santa Catarina, uma vez que alguns desses processos de adoção correspondem a grupos de dois ou mais irmãos.
Das 1656 crianças/adolescentes acolhidas em abrigos de Santa Catarina, 10% estão efetivamente em condições de adoção, já destituídas do poder familiar, com idades entre 8 e 15 (com dificuldades para colocação em família subustituta, devido a idade); as demais não estão em condições de serem adotadas porque ou estão com mais de 10 anos e não tem quem as adote, ou tem ainda vínculos com suas famílias biológicas.
edição 1293
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