Espaços que deveriam ser garantias de segurança para motoristas e para pedestres em travessias vêm amargando estragos e se transformando em riscos nas principais ruas de Gaspar. Pelo menos quatro das chamadas ilhas de segurança foram danificadas em acidentes e ficaram sem reparos ou não foram totalmente reconstruídas.
Exemplos disso acontecem na rua Anfilóquio Nunes Pires. No bairro Figueira, próximo à entrada da rua Manoel Bernardes, a ilha existente foi destruída em um acidente. No lugar dela, foram colocados dois blocos de concreto para tentar oferecer alguma proteção aos pedestres que passam pelo local. Três quilômetros à frente, próximo à entrada da localidade Jardim Primavera, no bairro Bela Vista, a ilha foi totalmente desmantelada e substituída por cones de sinalização de plástico.
O diretor de Trânsito de Gaspar, José Lana, afirma que a ilha de segurança do bairro Figueira será reconstruída em breve. Outras duas ilhas, na rua Itajaí e no bairro Margem Esquerda, próximo à Ponte Hercílio Deeke, também devem passar por consertos. A estimativa é de que os reparos aconteçam em até 10 dias. No bairro Bela Vista, no entanto, a ilha não deve ser reconstruída. “Há duas faixas elevadas a poucos metros de distância, o que já permite redução da velocidade. Acreditamos que ali os cones já garantem a segurança da travessia”, conta o diretor. De acordo com a especialista em trânsito Márcia Pontes, se um pedestre se machucar em uma ilha de segurança devido a falta de manutenção, ele pode ser indenizado. “Se o motorista danifica a estrutura ele tem que pagar pelo conserto. Já se um pedestre se machuca, pode sim entrar contra o Município”, disse a especialista.
Outras duas ilhas de segurança localizadas em rodovias estaduais do município também apresentam danos provocados por acidentes de trânsito. Na rodovia Ivo Silveira, no bairro Barracão, a ilha existente também está desfigurada há bastante tempo. O mesmo acontece no espaço para travessia localizado próximo à empresa Bunge, no bairro Poço Grande. Segundo a superintendência regional do Deinfra, a ilha próxima a Bunge está na fila para receber implantação de faixa elevada. Segundo o superintendente Rufinus Seibt, não há previsão exata para a implantação, mas o cenário é mais otimista que a da rodovia Ivo Silveira, que por enquanto não deve receber qualquer tipo de modificação.
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