O advogado Laércio Mortiz foi eleito novo presidente interino do Conselho Administrativo do Hospital de Gaspar. A escolha do novo conselho aconteceu na noite de sexta-feira, 20, após assembleia extraordinária que aprovou algumas mudanças no Estatuto, entre elas a participação de pessoas que não são sócias provedoras da casa de saúde. Com a mudança, o Conselho passa a ser composto por 13 integrantes, sendo sete eleitos e seis indicados pelo Governo Municipal, Governo Estadual e entidades de classe. Apenas os sete eleitos têm direito a assumir a presidência.
Laércio foi eleito de forma interina, pois o empresário Sergio Waldrich foi escolhido para assumir a presidência, porém, não pode estar presente na assembleia desta sexta-feira. ?Como tínhamos urgência em definir o novo conselho, pois somente depois disso é que a Prefeitura assinará o contrato para a prestação de serviços no PA, definimos por um presidente interino, mas assim que o Sergio puder, vamos fazer uma assembleia e empossá-lo e daí eu continuo como membro do conselho?, explica Laércio.
O contrato entre Prefeitura e Hospital, que vai garantir o repasse de R$233 mil por mês para os atendimentos de urgência e emergência no Pronto Atendimento, será assinado nesta sexta-feira, 27, às 11 horas no Auditório da Prefeitura. A formação de um novo Conselho Administrativo era exigência da Prefeitura para assinar o convênio. Com a eleição desta sexta-feira, o Conselho foi totalmente renovado. Os integrantes assumem por um mandato de dois anos.
Dever cumprido
Depois de passar seis anos a frente do Conselho Administrativo do Hospital, Celso de Oliveira afirma que sai com a sensação de dever cumprido. ?Nestes seis anos tivemos uma série de conquistas. Reconstruímos um novo hospital, referência na região, reabrimos as portas para atender a comunidade e conseguimos uma mobilização social, política e de lideranças comunitárias em favor do hospital?, comenta Oliveira. Para Celso, o que falta é mais respeito do setor público com o Hospital de Gaspar, pois a unidade de saúde depende de 90% do SUS e como os pagamentos do SUS são baixos, o apoio do poder público é fundamental para seu funcionamento.
Edição 1382
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