Loteamento irregular gera problemas - Jornal Cruzeiro do Vale

Loteamento irregular gera problemas

17/04/2009

10MD.jpgO esgoto corre a céu aberto, a água não é tratada, o acesso é precário. Essa é a condição em que vivem cerca de vinte famílias, moradoras de um loteamento, ainda sem nome, bem na entrada do bairro Arraial.
Formado no início de 2005, o terreno que compreende o loteamento ainda não foi desmembrado, por isso, o local é registrado como irregular pela administração pública, que se diz impedida de oferecer infra-estrutura para os moradores enquanto a situação estiver irregular.
O proprietário do loteamento, Silvino Rohling Meurer, garante que já deu entrada nos papéis para desmembrar os terrenos. "O esgoto a céu aberto nós já estamos tubulando. Comprei os tubos com meus recursos e os moradores estão ajudando na obra", revela o proprietário, que também é morador do local.
Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Rodrigo Althoff, ainda não há registro de entrada de documentos para desmembrar os terrenos.
Na tarde desta quarta-feira, 15, o morador Henrique da Silva ajudou a fazer a tubulação do esgoto. "Agora um dos nossos problemas está sendo resolvido, mas ainda precisamos da água tratada e também tem o problema da estrada, que está péssima e tem muita poeira, pois não vemos o caminhão pipa por aqui há muito tempo", reclama o morador.
A rua que compreende o loteamento se divide em duas partes - acima da Estrada Geral do Arraial e abaixo da Estrada Geral. A tubulação do esgoto está sendo realizada apenas na parte de baixo.
Sálvio dos Santos, morador da parte de cima do loteamento, reclama da situação no local. Lá, há tubos, porém estão entupidos. "É uma vergonha a situação que enfrentamos aqui. Não temos culpa se o loteamento é irregular, precisamos de infra-estrutura", aponta o morador.

O que diz o Samusa
Lovídio Bertoldi, diretor do Samusa, conhece a situação dos moradores e inclusive já esteve reunido com a comunidade local.
"Explicamos para todos que assim que o loteamento for regularizado vamos ser parceiros e oferecer a infra-estrutura necessária. Não só o Samusa, mas toda a equipe da Administração. Mas, para isso, o terreno precisa ser desmembrado", explica.

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