A Defesa Civil e a secretaria de Obras de Gaspar tomaram uma medida drástica para inibir a passagem da comunidade pela pinguela da rua Ponte Serrada, no bairro Gasparinho. Na tarde de quinta-feira, dia 21 de junho, um vão de cerca de 10 metros de comprimento foi aberto entre as madeiras do chão para impedir que as pessoas passem pelo local.
Segundo o superintendente da Defesa Civil, Rafael Araujo de Freitas, a medida foi necessária devido à insistência da comunidade em passar pela pinguela mesmo após a interdição. “No mesmo dia em que interditamos, recebemos fotos que mostram a comunidade passando por cima dos obstáculos. Depois, vimos que o bloqueio havia sido violado. Então, chegamos à conclusão que a saída era fazer um vão para impedir de vez a passagem e garantir a segurança de todos”.
Tábuas podres, cabos de aço enferrujados e buracos na cerca de proteção. Esta é a realidade da pinguela da rua Ponte Serrada, que é utilizada diariamente por alunos e trabalhadores. A precariedade em que a passagem se encontra foi destaque na edição de 15 de julho do Jornal Cruzeiro do Vale e levou a Defesa Civil a realizar uma vistoria no local. “Constatamos risco aos cidadãos que utilizam o local e chegamos à conclusão de que não dá para deixar a passagem liberada”, afirmou o superintendente.
Após análise técnica, a pinguela foi interditada no dia 18 de junho e deve ficar fechada por um prazo de 90 dias, tempo que a secretaria de Obras leva para elaborar um projeto e encaminhar uma solução definitiva para o problema. Ainda não se sabe se a pinguela será reformada ou se haverá a construção de uma ponte de concreto.
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