Lavar roupas, louças, alimentos, tomar banho ou cozinhar. Essas são tarefas muito simples de serem realizadas, porém para os moradores da rua Piracicaba, no bairro Gaspar Mirim, nem sempre elas são fáceis. A falta de água é constante no local e para os diversos moradores as dificuldades são diárias. ?Vivo aqui há quase 20 anos, e sempre faltou água. Quem não tem uma caixa d?água sofre muito mais?, aponta Roseli Zermiani, 45 anos.
Segundo a moradora, a última vez em que toda a rua ficou sem água foi no último sábado, 26, até a tarde de segunda-feira, 28. ?Tivemos que nos acostumar com a situação. Temos que comprar água para as principais tarefas, mas tudo fica complicado. Além disso, a água não vem com muita pressão?, fala Roseli. De acordo com a assessora administrativa do Samae, Irodete Barbieri da Silva, os moradores da rua Piracicaba ficaram sem água durante o fim de semana passado, pois houve um problema na bomba localizada na rua Frei Solano, no Gasparinho, que acabou afetando também o local. ?Resolvemos esse problema na segunda-feira?, informa.
Roselete Zabel, 46 anos, vive a mesma a situação, porém ainda mais acentuada. ?A nossa caixa d?água é pequena, e como a minha família é grande ela não dá conta?. A mulher diz ainda que chega a reservar água ao fim dos dias para que o próximo não seja tão difícil. ?Infelizmente, tivemos que nos adaptar a isso, mas não é fácil?, diz.
Para Juliana Feifareck, 28 anos, o problema deve ser solucionado o quanto antes. ?Todos os dias, sem exceção, ficamos sem água. Começa tarde da noite, e às vezes volta só na tarde do outro dia?, revela. Juliana diz também que as louças se acumulam na pia e as roupas na máquina. ?A gente tem que dar um jeito de se virar e pronto. Às vezes, temos até que contar com a ajuda dos vizinhos, pois é impossível viver sem água?, fala.
Soluções
A solução para o problema da constante falta de água na rua surgiu há algum tempo, segundo Roseli. ?O Samae disse que se arranjássemos um terreno, eles nos disponibilizariam uma grande caixa d?água. Conseguimos o terreno, mas até agora nada?, revela a moradora.
A caixa d?água realmente seria uma boa solução, já que a rua é um morro e o abastecimento de água torna-se mais complicado, mas, segundo a assessora administrativa do Samae, o terreno cedido para a instalação dela não é adequado. ?Fizemos a aquisição de várias bombas para o município, e estaremos disponibilizando uma para a rua Piracicaba, em breve. Esta é a melhor solução e deverá acabar com o problema?, destaca a assessora.
Edição 1393
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