Maria José Neves, 60 anos, tem passado muito tempo em sua casa de praia. Não porque quer descansar, mas por problemas na rua Inês Baron, no bairro Coloninha, onde mora há mais de 30 anos.
?A gente come muita poeira?, relata Maria José, que acusa a prefeitura de só asfaltar o começo da via porque o trecho é usado como desvio durante os congestionamentos na rua Dr. Nereu Ramos. De acordo como o secretário de Transportes e Obras de Gaspar, Soly Waltrick Antunes Filho, houve prioridade nos asfaltamento porque aquele trecho faz parte da ligação entre bairros.
A aposentada se queixa que o pó que vem da rua dificulta a manutenção da casa. ?A gente capricha, mas gasta muita água. É difícil receber visita. A louça vive suja de poeira! Até quem vem me ajudar na limpeza vê essa situação e cobra mais caro!?, reclama. A sujeira também incomoda a costureira Olinda Bauer. ?Tenho que passar pano toda hora porque meu filho tem alergia à poeira?, reclama. Para amenizar o problema, a comunidade pediu um caminhão pipa.
Segundo a Secretaria de Transporte e Obras, a continuação do asfaltamento da rua não está prevista no orçamento. ?Os moradores podem se organizar e solicitar o calçamento pelo sistema de mutirão?, disse o assessor da secretaria, Gilberto Goedert. Em relação ao caminhão pipa, o veículo não passa por ruas sem saída, como a Inês Baron.
Edição 1347
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