Quinze dias depois da tragédia, Gaspar começa a trabalhar para se reerguer e aos poucos a rotina da população começa a voltar ao normal. Muitas famílias já voltaram para suas casas atingidas pelas águas, e agora esperam pelos serviços públicos, que ainda permanecem precários em muitos bairros.
Um dos principais problemas apontados pela população é a coleta do lixo, tanto reciclado quanto orgânico. Em muitos bairros o lixo ainda não está sendo recolhido, seja pela falta de acesso, ou pela necessidade de concentrar os trabalhos nas áreas mais atingidas.
Arnaldo Müller, proprietário da Reciclar, empresa responsável pela coleta do lixo seletivo, revela que, tanto sua empresa quanto a Recicle, responsável pelo lixo orgânico, e a equipe da Defesa Civil, estão trabalhando para que, aos poucos, a coleta do lixo volte a sua normalidade. "Temos trabalhado com o dobro de caminhões que tínhamos antes da tragédia. O problema é que há muito lixo. Começamos a coletar o lixo na Margem Esquerda, por exemplo, e demoramos um dia e meio para coletar todo o material, que antes era coletado em poucas horas", explica o empresário.
Por orientação da equipe da Defesa Civil a prioridade das empresas coletoras de lixo são os locais onde há abrigos e os bairros mais atingidos pelas cheias. "Precisamos agilizar a coleta nestes locais para evitar o contágio de doenças. É uma questão de saúde pública. Estes locais têm que ser prioridade. A população terá que ser paciente, pois ainda vai demorar para que a coleta se normalize", explica.
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