Muita tosse? Cuidado, pode ser tuberculose - Jornal Cruzeiro do Vale

Muita tosse? Cuidado, pode ser tuberculose

17/11/2010

fotopg10recortaramulhertossindoMD.jpg?Se você está há mais de uma semana com tosse, cuidado. Pode ser tuberculose?. A orientação é da equipe da Secretaria de Saúde, que nesta quarta-feira, 17, vai promover uma ação de orientação sobre a doença em todos os postos de saúde da cidade.


A ação tem como objetivo diagnosticar pessoas que possam estar infectadas com a doença e garantir o tratamento correto no combate à bactéria. Para isso, serão realizados exames gratuitos de coleta de escarro, que podem diagnosticar a doença.


Segundo a enfermeira responsável pelo programa de combate à tuberculose, Rosana Ferreira, é importante diagnosticar a comunidade pois a pessoa pode ter a doença e estar transmitindo sem saber. ?Quanto mais rápido se diagnostica a tuberculose, mais rápido se inicia o tratamento e menor é a incidência de transmissão?, explica a enfermeira.


A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e as meninges.
Sua transmissão é direta, ocorre de pessoa para pessoa via gotículas de saliva contendo o agente infeccioso. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o.
Somente 5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a doença. Pessoas com Aids, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA), desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose.


Neste ano, apenas uma pessoa morreu por causa da doença em Gaspar. Segundo a enfermeira Rosana era uma pessoa portadora do HIV e que estava com a imunidade muito baixa.


?Atendemos em média de 15 a 20 casos por ano. O tratamento é gratuito  e o medicamento é fornecido pela Unidade de Saúde. Dependendo do paciente levamos o medicamento em casa?, explica a enfermeira.


Quais os sintomas?
Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (meses). Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.


Como se transmite?

A transmissão é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Somente 5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a doença. Pessoas com Aids, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA), desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose.


Como tratar?
O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção, diariamente.
São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos que utilizam o esquema básico: rifampicina (R), isoniazida (H), pirazinamida (Z) e etambutol (E).
Quase todos os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados.


Como se prevenir?
Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças de até 4 anos, obrigatoriamente as menores de 1 ano, com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas (a tuberculose não se transmite por fômites e objetos. Cuidado para não agravar os estigmas).

FONTE: MIN. DA SAÚDE

edição 1248

Comentários

Deixe seu comentário


Seu e-mail não será divulgado.

Seu telefone não será divulgado.