Após discussões que se alongaram por parte do ano passado e início deste, o futuro da Sociedade Cultural Recreativa Alvorada ainda é incerto. Mesmo com a comissão que foi formada para tentar estabelecer um diálogo entre o poder público municipal e os sócios do clube ainda não se chegou a uma conclusão. Alguns dos sócios reuniram-se em assembleia na noite do dia 10, quinta-feira, para discutir a situação, no entanto, as decisões tomadas na ocasião não foram divulgadas, pois serão analisadas em nova assembleia a ser realizada no dia 25 de março.
Procurado pela equipe de redação do Jornal Cruzeiro do Vale, o presidente da sociedade, Claver Schmitt, preferiu não fazer nenhuma declaração sobre o que foi discutido na reunião. ?A assembleia tomou decisões, porém elas serão discutidas novamente, e é por isso que não tenho nada a comentar sobre o assunto?.
O vereador José Amarildo Rampelotti, responsável pela comissão que foi formada após Audiência Pública que pôs em pauta o futuro de uma sociedade tão importante na história da cidade, declarou que também não foi comunicado de nenhuma decisão que tenha sido tomada pelos sócios. ?Vou inclusive falar com Dayro Bornhausen, diretor do Departamento de Cultura, para marcarmos uma nova reunião da comissão e darmos continuidade à discussão?.
A sociedade gasparense acompanha o caso desde o mês de setembro e terá de esperar mais algum tempo até que se chegue a uma decisão final. Há a possibilidade de que o Alvorada passe ao poder público e também a de que ele permaneça nas mãos de seus sócios fundadores, porém não há pistas de uma conclusão.
Relembre o caso
?Salvem o Alvorada?, pedia um e-mail anônimo, que causou polêmica na cidade. Além de chamar atenção para a situação atual do Clube Alvorada, antes frequentado pela alta sociedade gasparense e no qual costumavam acontecer diversos eventos recreativos e culturais, a mensagem despertou espírito nostálgico na população. A intenção do e-mail era questionar se o uso que é feito da edificação está de acordo com as condições feitas no momento em que o terreno foi doado. Alguns populares defendem o direito de a sociedade permanecer sob o poder dos sócios, outros, querem que ele volte à administração pública. A história, no entanto, parece levar mais algum tempo para chegar a seu final.
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