O nome de Leopoldo Emilio Richartz (1885-1947) será eternizado em uma rua no bairro Braço do Baú, em Ilhota. Por meio da Lei Ordinária nº 3.173/2024, de 16 de setembro de 2024, a via que antes era popularmente conhecida como Morro Azul foi regularizada e nomeada com o nome do patriarca da família Richartz. O senhor Leopoldo foi um dos moradores mais antigos daquelas terras e, por esta razão, lhe foi feita a singela homenagem póstuma.
Leopoldo Emílio Richartz nasceu no dia 14 de julho de 1885, na cidade de Biguaçu. Filho de Emilio Richartz (1855-1935) e Catarina Schmitz (1862-1916), foi neto paterno dos imigrantes germânicos Wilhelm Richartz e Anna Katharina Bebber; e neto materno de Mathias Joseph Schmitz e Katharina Kräff. Casou-se em primeiras núpcias com Cristina Gesser (1892-1924) em 14 de maio de 1910, com quem constituiu uma família de oito filhos.
Juntos tiveram Martinho Richartz (1911-1967), casado com Maria Fischer (1917-1987); Vidal Richartz (1913-1979), casado com Olga Fischer (1915-1995); José Emilio Richartz (1916-1981), casado com Maria Zabel (1927); João Francisco Richartz (1917-1985), casado em primeiras núpcias com Matilde Fischer (1923-1943) e em segundas núpcias com Ida Fischer (1925-2017); Maria Richartz (1919-2009), casada com Gottelipe Fischer (1917- 1995). Raulino Richartz (1920-1989), casado com Sofia Fischer (1929-2005); Bertoldo Richartz (1922-2008), casado com Adélia Rocha (1924) e Verônica Richartz (1924-1924), que faleceu ainda bebê.
Infelizmente, Cristina Gesser Richartz veio a falecer em decorrência de complicações no parto de sua última filha, Verônica. Leopoldo, então viúvo e com sete filhos para criar, acabou se casando com Verônica Fuck (1901-1979) no dia 30 de agosto de 1924, quatro meses depois da sua viuvez. Deste segundo casamento, nasceram mais quatro crianças: Luzia Richartz (1925-2006), casada com Henrique Rocha (1922-2018); Ambrósio Richartz (1929-1980), casado com Palmira Zabel (1933), Tereza Richartz (1931-1996), casada com Herminoldo Schmitz (1930-2008); e um bebê natimorto (1934).
Leopoldo e sua família acabaram migrando, como muitos da região em que viviam fizeram. Portanto, eles saíram da região de Biguaçu/Antônio Carlos-SC e vieram para a localidade do Braço do Baú, em Ilhota, em meados da década de 1920. E foi lá que ele viveu os últimos anos de sua vida. Leopoldo Emilio Richartz faleceu aos 62 anos de idade, vítima de malária, no dia 19 de novembro de 1947, no bairro que morava.
Devido ao seu legado e histórico de vida, o patriarca da família Richartz foi homenageado em nomeação de rua no Braço do Baú. Mais precisamente na via que era popularmente conhecida como Morro Azul. Por este motivo, sua família deseja tornar sua história pública e de conhecimento geral, para que os munícipes conheçam e tenham admiração pela história de seu povo, além de que compreendam a importância das homenagens para aqueles que os antecederam.
A historiadora brasileira Emilia Viotti da Costa proferiu a seguinte frase: “Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”. Assim sendo, é de extrema importância manter viva a memória coletiva de nossas cidades, inclusive homenageando em suas ruas aqueles e aquelas que já contribuíram para a história e o desenvolvimento de cidades como Ilhota. A família Richartz e os moradores ilhotenses agradecem a todos os parlamentares da Câmara de Vereadores de Ilhota pela regularização e nomeação da rua supracitada.
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