Prefeito promete consertar ponte com problemas no Belchior Baixo - Jornal Cruzeiro do Vale

Sidnei Reinert não se conformou com a visão da ponte da rua de sua casa, que cedeu devido à ação das chuvas da noite de 22 de fevereiro. Preocupado com a situação de sua família e de outras pessoas que moram na rua Alberto Reinert, bairro Belchior Central, Sidnei procurou respostas em conversa com o prefeito na tarde desta quinta-feira, 3. Antes de ir à reunião, o morador avisou que caso não obtivesse nenhuma proposta iria fazer uma manifestação em frente ao paço municipal.

A ponte citada por Sidnei foi assunto de duas reportagens do Jornal Cruzeiro do Vale. Na primeira ocasião, no dia 12 de fevereiro, o morador mostrava o estado precário da cabeceira, que ainda não havia cedido, e reclamava que ela estava rachada desde a enchente de 2008 e que a cada dia a situação piorava. Já em matéria do dia 23 do mesmo mês foram retratadas a situação das cabeceiras de duas pontes do Belchior que cederam, sendo que uma delas era a da rua de Sidnei.

Em busca de uma solução para o problema, Sidnei ligou para o gabinete do prefeito e agendou reunião para às 15h do dia 3. Foi atendido pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, a vice Mariluci Deschamps e o superintendente do Belchior Rui Deschamps.

?O prefeito me mostrou que já tem licitação para a construção de uma ponte provisória, e que esta obra deve ser iniciada na semana que vem, caso o tempo esteja em boas condições?, contou. De acordo com o morador, o prefeito e a diretora da Defesa Civil Mari Inez Testoni Theiss foram a Florianópolis e entraram com pedido para que uma nova ponte, de concreto, seja construída no local. ?Mas isto deve demorar um pouco, pois é uma obra a ser feita pelo estado?, disse o morador.

Sidnei afirmou que a justificativa que recebeu para a demora para o tempo que se leva para o início da obra foi a burocracia que tem o processo licitatório, além do fato de outras pontes terem caído em outras localidades de Gaspar, e que precisavam de conserto emergencial.

No momento em que a cabeceira cedeu, Sidnei e as outras duas famílias que moram na rua ficaram sem água e as crianças não puderam ir para a escola. O problema do fornecimento de água foi resolvido no dia pelo Samae, porém carros ainda não podem passar pela ponte, apenas motos e pessoas caminhando. Agora resta a Sidnei esperar por esta obra, crucial para que seu dia-a-dia volte ao normal.

edição 1271