Projeto interdisciplinar mostra as antigas moedas brasileiras - Jornal Cruzeiro do Vale

Projeto interdisciplinar mostra as antigas moedas brasileiras

07/11/2010

fotopg11abreMD.jpgDa simples vontade de facilitar a aprendizagem dos cálculos que utilizam números decimais, a professora de matemática do colégio Arnoldo Agenor Zimmermann, Katia Celene Voss, teve a ideia de abrir mais o leque e tornar o assunto um projeto interdisciplinar.

O ?Museu do dinheiro? foi o resultado da ideia da educadora e envolveu as disciplinas de matemática, história e geografia em um projeto inusitado desenvolvido com os estudantes da quinta-série do educandário do bairro Bela Vista. Para que toda a comunidade pudesse conhecer um pouco mais sobre o dinheiro brasileiro, os professores envolvidos organizaram uma exposição, que recebeu pais, alunos e comunidade na tarde desta quinta-feira, 4, na sede da escola.
?O jeito mais fácil de se trabalhar números decimais com alunos desta idade é relacioná-los com dinheiro, um material concreto, com que eles têm contato. Devido à perguntas deles e ao interesse demonstrado, outros professores falaram sobre o assunto e acabamos fazendo a exposição?, conta a professora de matemática. Em sua disciplina, Katia abordou os valores das moedas, no tempo em que eram vigentes e hoje, e foi através destes cálculos que os alunos puderam ter contato com números decimais. Ela conta que desta forma, os alunos tiveram mais curiosidade e mostraram mais interesse pelo assunto e, além disso, desenvolveram melhor o raciocínio.

O professor de geografia Roberto Basei, abordou aspectos socioeconômicos da época de cada moeda, mostrando como a região se desenvolve ao longo do tempo por meio da moeda. ?As dificuldades trazidas por tal moeda, benefícios de outra, como se desenvolveu determinada região com uma moeda específica; foram pontos dos quais falei em minha aula?. Além destas duas matérias, a disciplina de história também esteve muito envolvida, para falar do período de que cada moeda era e também a própria história dela. Outras disciplinas também tiveram participação, mas de acordo com professor Roberto, o principal foco foi mesmo a matemática.

Muitos colaboradores ajudaram no processo de elaboração da exposição, segundo a professora de matemática . ?Fizemos pesquisas na internet para ilustrar as moedas que não tínhamos. Como tivemos colaboradores, pudemos contar com várias delas, verdadeiras e vindas de acervos pessoais, no nosso evento?. Ela conta que a moeda mais antiga de todas as expostas é do ano de 1828 e que, as moedas que não foram encontradas terão fotos as representando. Para ela, a experiência foi ótima para conectar conhecimentos de forma interdisplinar.

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