Um projeto de lei que altera a estrutura administrativa do Samae está causando indignação nos dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Sintraspug.
Segundo o Sindicato, a atual administração já possui um número elevado de cargos comissionados e com as mudanças sugeridas pelo projeto de lei aumentará ainda mais as despesas com folha de pagamento de cargos comissionados.
Sergio Almeida, representante do Sindicato, alega que a atual estrutura tem uma despesa de R$5.362,66, sem encargos sociais, para três cargos. O projeto de lei prevê a extinção destes três cargos e criação de outros cinco, com uma despesa mensal de R$ 11.247,85, sem encargos sociais. ?É um aumento de mais de cem por cento de despesa. Estamos cansados de ver a administração inchando cada vez mais com cargos comissionados, que são cabos eleitorais e são contratados unicamente para ajudar a manter o poder?, indigna-se o representante dos servidores públicos.
Lovídio Bertoldi, diretor presidente do Samae, justifica as mudanças afirmando que nenhum novo comissionado será contratado com a formação dos novos cargos, apenas serão remanejados para funções que já executam. ?A Política Nacional dos Resíduos Sólidos e de Esgotamento nos obriga a ter estes cargos.
Estamos apenas cumprindo a lei. Destes cinco cargos, quatro são ocupados por servidores efetivos, que estão sendo reconhecidos pelo seu desempenho na função?, justifica Lovídio.
O diretor do Samae se diz indignado com o posicionamento do Sindicato e que está a disposição dos vereadores para esclarecer quaisquer dúvidas no momento da votação do projeto de lei. Já o presidente do Sindicato afirma que irá se manifestar para impedir que os vereadores aprovem o projeto e pede o apoio das entidades de classe nessa mobilização.
Edição 1315
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