Como mais uma forma de aprendizagem, os alunos do ensino médio da Escola Frei Policarpo produziram trabalhos que transformaram a teoria ensinada nas aulas de física em aprendizado na prática.
O projeto idealizado pelo professor Amauri João da Silva Porto estimula o ensino da física para a vida e este é o segundo ano consecutivo que a ideia ganha as salas de aula do colégio do bairro Belchior, desta vez com alunos do 1° e 2° ano do período noturno. Os trabalhos desenvolvidos ao longo do segundo bimestre foram apresentados a todos os colegas do período vespertino e noturno, socializando o conhecimento entre eles.
?Neste ano seguimos o mesmo sistema de trabalho do ano passado, que consiste em retirar o conteúdo do livro e aplicá-lo na prática?, declarou o professor. Das experiências realizadas pelos alunos, ele destaca duas, uma de cada sala: a câmara escura, produzida por alunos do 2° ano, e o foguete de água, desenvolvido por alunos do 1° ano.
No ano passado, houve a oportunidade de uma feira de ciências para expor os trabalhos produzidos pelos alunos. Neste ano, não há ainda a certeza de que tal evento acontecerá, mas a coordenadora Ângela Paolin Tancon afirma que as experiências de física são, sem dúvida, algo que vale a pena e deve ser mostrado. ?O aluno aprende muito melhor desta forma. Ele alia teoria à prática, consegue pensar nos dois juntos e também na aplicação daquilo que aprendeu?.
Câmara escura
Este aparelho óptico de simples construção é a base da invenção da câmera fotográfica. Ele consiste em uma caixa preta ou de qualquer outra cor escura, com um pequeno orifício em um dos seus lados, sendo que no oposto é formada a imagem invertida e de cabeça para baixo do que se observa em frente à pequena abertura. A câmara escura, ao longo da história, foi utilizada para observação de objetos e eclipses solares, desenhos topográficos, reproduzir detalhes nas pinturas, desenhos de pessoas e pintura de perspectiva.
Foguete de água
Esta prática inventada pelos chineses pode ser construída com garrafa PET e é baseada nas três leis de Newton. ?Como a brincadeira tem fins escolares, é necessário pesar, cronometrar, medir, calcular e comparar resultados?, explicou o professor Amauri. O foguete pode chegar a subir mais de 80 metros de altura, atingir velocidades altas, de mais de 100 km/h. A garrafa contém apenas água e ar comprimido, e move-se para cima quando o sistema de soltura é ativado.
edição 1243
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).