Trabalhos seguem no Alto Baú - Jornal Cruzeiro do Vale

Trabalhos seguem no Alto Baú

12/12/2008

8MD.jpgDiolinda Seberino, moradora do Alto Baú encontrada na última quarta-feira, 10, foi uma das últimas vítimas resgatadas pelas equipes de busca que passaram a concentrar as atividades nas cidades de Gaspar, Ilhota e Luis Alves. Diolinda foi vítima dos eventos naturais que atingiram a região nas últimas semanas e teve seu corpo resgatado na noite de quarta.
O capitão do Corpo de Bombeiros que também coordena os trabalhos nas localidades, Helton de Souza, explica que cidades como Blumenau já não possuem mais pessoas desaparecidas oficialmente devido aos deslizamentos e, por isso, as atividades passaram a ser realizadas apenas onde ainda há registros de vítimas.
Para auxiliar nos trabalhos de localização e identificação dos corpos, cães farejadores acompanham as equipes de resgate. O capitão revela que ainda há 17 corpos para serem encontrados e que os trabalhos de resgate deverão continuar até que todas as vítimas sejam localizadas.
No dia de ontem, quinta-feira, as equipes que atuam na localidade do Baú buscavam encontrar o irmão de Daniel Manoel da Silva, 62 anos, e sua neta, um bebê de oito meses. A família de Daniel foi uma das mais atingidas na localidade do Alto Baú. Seus familiares perderam tudo e estão hospedados em uma casa na localidade no bairro Poço Grande. Até o fechamento desta edição as vítimas ainda não haviam sido localizadas.
De acordo com dados divulgados ontem, quinta-feira, pela Defesa Civil de Santa Catarina, até o momento, o número de mortes na região já chegou a 125. Outras 28 pessoas seguem desaparecidas, 6.243 pessoas estão desabrigadas e 27.236 desalojadas.
Vítima
O corpo de Zigfritz Taihetch, 77 anos, foi encontrado na última quarta-feira, por volta das 17h, pela equipe da Defesa Civil de Blumenau em um terreno no Belchior Baixo. Esta foi a morte de número 124 registrada pela Defesa Civil do Estado. O homem estava soterrado desde o dia 24 de novembro, quando usava um galpão próximo de casa como abrigo. O corpo de Erna Iolanda Cipriano, 79, que estava com ele no local, continuava desaparecido até o fechamento desta edição.

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