Genésio José Santana mora na rua Anfilóquio Nunes Pires, a principal do bairro Figueira. O serralheiro conta que terrenos como o dele, na beira do rio Itajaí-Açú, cederam cerca de 3m. ?Voltei pra casa ontem à tarde e vieram me avisar que tinha um vazamento?. Genésio acredita que o problema esteja na tubulação do Samae, mesmo sem haver interrupção no abastecimento de água das residências. ?A pressão é maior de manhã cedo, quando pessoal sai para trabalhar?, conta Osni Nunes de Souza, vizinho de Genésio.
Segundo a autarquia, a reclamação foi recebida e os técnicos foram verificar o que estava acontecendo. ?O vazamento não é na rede do Samae. Provavelmente, está relacionado à água da chuva que se infiltrou no solo?, informou uma funcionária do Samae. ?Não chove faz tempo?, disse Osni, que mora há 28 anos no local. De acordo com o calceteiro, o problema se arrasta há mais de um mês. ?O Samae até veio olhar pra ver onde era. As árvores estão segurando [a terra], mas estão aparecendo rachaduras debaixo e logo vai cair também?, conta. No terreno também há vegetação rasteira e o esqueleto de uma obra inacabada.
Genésio afirma que não é a primeira vez que o problema acontece. ?Não sei se é olho d?água ou o cano do Samae, mas tava estourando o terreno todo?. A solução foi fazer um poço para conter a vazão. ?Coloquei um motor para que água saia em outro lugar?, explicou o serralheiro.
Edição 1345
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