Vereador Melato vai presidir CPI que investiga possível pagamento de propina em obra em rua de Gaspar - Jornal Cruzeiro do Vale

Vereador Melato vai presidir CPI que investiga possível pagamento de propina em obra em rua de Gaspar

25/04/2023
Vereador Melato vai presidir CPI que investiga possível pagamento de propina em obra em rua de Gaspar

O vereador José Hilário Melato (PP) será o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na Câmara de Vereadores de Gaspar, que investiga possível pagamento de propina na obra da rua José Rafael Schmitt, no bairro Santa Terezinha, em Gaspar. O vice-presidente será o vereador Francisco Solano Anhaia (MDB) e o relator é o vereador Roberto Procópio de Souza (PDT). Também fazem parte da comissão os vereadores Norberto dos Santos (MDB) e Zilma Sansão Benevenutti (MDB).

Os cargos foram definidos entre os membros da CPI. O grupo vai se reunir toda quinta-feira, às 15h30, na sala de reuni-ões a Câmara. Serão apuradas a forma de contratação execução e fiscalização da obra. “O primeiro passo é realizar todos os trâmites burocráticos e administrativos previstos no Regimento Interno da Casa para, depois, dar continuidade às ações, principalmente à investigação, que é o objetivo principal da CPI”, disse Melato.

Nos próximos dias, a CPI vai solicitar, por meio de requerimentos, documentos que julgar necessários e oficializar a lista dos nomes que a CPI pretende ouvir. “É um trabalho minucioso, que precisa ser feito com bastante atenção e cuidado. Estamos todos comprometidos em fazer o melhor”.

Relembre o caso

A decisão em instaurar a CPI em Gaspar ocorreu após circular nas redes sociais e aplicativos de mensagens um ví-deo/áudio com suposta conversa entre o ex-secretário de Fazenda e Gestão Administrativa de Gaspar, Jorge Pereira, e uma pessoa desconhecida. Na conversa, eles mencionam a obra na rua José Rafael Schmitt e dão a entender que alguém recebeu propina.

Secretário pede exoneração

Jorge Pereira pediu exoneração do cargo na secretaria de Fazenda no dia 27 de março com a alegação de que foi alvo de vídeos e áudios falsos e que sua esposa e filho estariam sendo ameaçados através de um bilhete. ‘(...) Teu filho estuda na Madre e tua mulher vai buscar ele, estaciona na prefeitura e vai a pé. Logo, logo, vagabundo, você vai pagar caro pelo que fez (...)’, diz trecho do bilhete.

 

 

 

 

Edição 2102
 

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