A reunião da Comissão Especial que estuda as modificações na Lei Orgânica Municipal da Câmara de Vereadores, realizada na noite desta quinta-feira, mostrou que, apesar de alguns darem como certo o aumento do número de cadeiras no plenário, este fato pode vir a não acontecer. Para que o aumento seja aprovado, são necessários sete votos dos vereadores, que são em dez em Gaspar. A primeira votação acontecerá na seção ordinária da terça-feira, 20, e quatro vereadores já se posicionaram contra o aumento: Claudionor da Cruz Souza, PSDB, Luiz Carlos Spengler Filho, PP, Kléber Edson Wan Dall, PMDB, e Rodrigo Boing Althoff, PV.
Os vereadores que se manifestam a favor do número de cadeiras até o momento foram José Amarildo Rampelotti, PT, Antônio Carlos Dalsochio, PT, Jorge Luiz Wiltuschning, PT, Raul Schiller, PMDB, Joceli Campos Lucinda, DEM e José Hilário Melato, PP.
O plenário da Câmara de Vereadores deverá ficar lotado na próxima terça-feira, 20, quando os vereadores vão analisar, em primeira votação, o projeto de lei que prevê as mudanças no número de vereadores a partir das próximas eleições.
A proposta apresentada pela comissão formada para propor as mudanças na Lei Orgânica do Município e no Regimento Interno da Câmara é de que Gaspar eleja 13 vereadores a partir de 2012. Pelo número de habitantes a cidade pode ter até 15 legisladores. Atualmente são apenas dez. Uma campanha foi organizada pelas entidades de classe da cidade pedindo que as dez vagas fossem mantidas, porém, o pedido não foi atendido pelos vereadores. A previsão é de que, caso sejam eleitos 15 vereadores, a Câmara gastará cerca de R$410 mil a mais com o pagamento salarial de vereadores e assessores por ano.
Uma comissão especial foi formada para avaliar a proposta de mudanças e em reunião na tarde desta quinta-feira, 15, os vereadores Antônio Dalsóquio, Rodrigo Althoff, Joceli Campos Lucinda e Luis Carlos Spengler optaram por manter a proposta das 13 vagas.
Após a primeira votação, nesta terça-feira, 20, o projeto irá para a segunda votação e votação final no dia 03 de outubro. Uma sessão extraordinária será agendada apenas para apreciar o projeto para que haja tempo hábil de o prefeito sancioná-lo e publicá-lo até dia 6 de outubro, um ano antes das eleições de 2012. Caso a lei não seja publicada até esta data, não terá validade para as próximas eleições.
Edição 1326
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