Nesta semana, três prefeitos envolvidos na Operação Mensageiro renunciaram ao cargo. Na segunda-feira, dia 21 de agosto, Luiz Tamanini (MDB), prefeito de Corupá; e Felipe Voigt (MDB), de Schroeder; abdicaram do mandato. Já na terça, dia 22, o prefeito eleito de Guaramirim, Luís Antônio Chiodini (PP) abriu mão do cargo.
A Operação Mensageiro investiga possíveis casos de corrupção em processos licitatórios relacionados à coleta de lixo e outros serviços. A investigação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) começou após denúncias, acompanhamento de entregas de dinheiro e rastreamento de celulares.
Com a renúncia, os prefeitos perdem o foro privilegiado, que garante que seus casos sejam julgados perante o Tribunal de Justiça. Isso significa que os processos serão transferidos para a comarca local, onde seguem tramitando. Desta forma, o julgamento é com base nas evidências e testemunhas presentes no processo, de forma monocrática, minimizando a complexidade do caso.
Se o réu for condenado em primeira instância, ele tem a opção de recorrer ao próprio TJSC.
Deflagrada em 6 de dezembro de 2022, a Operação Mensageiro já teve quatro fases. Na primeira, quatro prefeitos foram presos, um deles durante uma viagem oficial em Brasília. Na segunda etapa, em 2 de fevereiro, dois prefeitos também foram detidos. Na terceira fase, o prefeito de Tubarão foi detido junto com o vice. Na quarta etapa, foram presos oito prefeitos.
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