Urnas eletrônicas são garantia de segurança e democracia há 24 anos - Jornal Cruzeiro do Vale

Urnas eletrônicas são garantia de segurança e democracia há 24 anos

23/10/2020
Urnas eletrônicas são garantia de segurança e democracia há 24 anos

Por mais que uma boa parte de políticos adeptos de teorias de conspiração vez ou outra levante suspeitas de fraude ou manipulação, o fato é que, em 24 anos desde sua implantação, a urna eletrônica segue sendo referência de transparência e garantia da democracia.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a informatização do processo eleitoral eliminou manobras fraudulentas que eram possíveis na época da votação por meio de cédulas de papel, e que ainda são usadas na maioria dos países por todo o mundo. Isso porque a Justiça Eleitoral utiliza o que há de mais moderno em termos de segurança da informação para garantir a integridade, a confiabilidade e a autenticidade do processo eleitoral.

Além de passar sistematicamente por testes públicos de segurança, as urnas dispõem de uma série de mecanismos de auditoria e de verificação dos resultados, que podem ser utilizados por candidatos, por partidos, por coligações, pelo Ministério Público, pela Ordem dos Advogados do Brasil e pela Polícia Federal, entre outras entidades, bem como pelo próprio eleitor.

A cadeia de segurança da urna eletrônica garante que sejam executados somente programas desenvolvidos e assinados digitalmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A proteção do sistema é feita em camadas formadas por diversas barreiras, que, em conjunto, não permitem que a urna seja violada. Qualquer tentativa de ataque causa um efeito dominó, que bloqueia o sistema e trava o equipamento.

Evolução da urna

A primeira versão da urna eletrônica foi utilizada em 1996 em 26 capitais brasileiras, com exceção do Distrito Federal – já que se tratava de eleições municipais –, e em 31 municípios com mais de 200 mil eleitores. No pleito seguinte, em 1998, a votação eletrônica ocorreu também em 537 municípios com mais de 40 mil eleitores.

O processo foi totalmente informatizado nas eleições municipais de 2000, quando a o sistema totalmente sem cédulas de papel foi utilizado em todas as cidades brasileiras. A universalização consolidou a agilidade, a credibilidade e a segurança do equipamento no processo de votação, apuração e divulgação dos resultados.

Nas eleições gerais de 2022, o novo modelo de urna será reforçado por chaves criptográficas certificadas pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que é a autoridade certificadora da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). As novas urnas já sairão da fábrica protegidas pela tecnologia criptográfica utilizada oficialmente pelo Brasil e que garante integridade, autenticidade, confidencialidade para qualquer assinatura ou cifragem digital.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a participação da sociedade é fundamental para o processo eleitoral brasileiro. Por isso, a Justiça Eleitoral disponibiliza meios para a atuação ativa do cidadão como agente fiscalizador. Uma dessas ferramentas é a página sobre Segurança do Processo Eleitoral, que traz desde o passo a passo da votação até mitos e verdades sobre a urna eletrônica. Nela, o cidadão também pode esclarecer suas dúvidas nas abas “Perguntas mais frequentes” e “Esclarecimentos sobre notícias falsas”.

 

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Edição 1974

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