Depois de 15 dias parada, obra voltará a funcionar - Jornal Cruzeiro do Vale

Depois de 15 dias parada, obra voltará a funcionar

19/11/2010

fotopg5abrecolorMD.jpgAs máquinas estacionadas às margens do canteiro de obras denunciam a paralisação das obras de construção  da Ponte da Saudade, que fará a ligação entre as margens do Rio Itajaí-Açú na cidade de Ilhota.

Há 15 dias nenhum trabalho está sendo executado devido à falta de pagamento à empresa responsável, a JM Terraplanagem, por parte do Governo Federal e segundo o responsável pelo canteiro de obras, Leo Severino, a empresa estava preparada para enviar as máquinas de volta para Brasília, porém, parte do valor devido foi depositado pela União nesta semana e os trabalhos deverão ser retomados nesta sexta-feira, 20.

A obra tem um custo total de R$32,5 milhões, que serão pagos pelo Estado e pela União. Ao todo, a empresa havia recebido R$100 mil da União no início das obras e R$3,6 milhões do Estado. ?Fomos informados sobre este fato e fomos em busca de apoio para evitar que esta paralisação acontecesse. Estivemos em Brasília onde conversamos com a equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte, responsável pelo repasse dos recursos, e garantimos o envio de R$3,8 milhões?, explica o prefeito da cidade, Ademar Felisky.

O dinheiro foi depositado para a empresa e a promessa feita ao prefeito é de que as obras terão continuidade e, inclusive, serão aceleradas, pois o prazo para execução dos serviços é de 18 meses a partir da assinatura da Ordem de Serviço, assinada há exatos 12 meses.


Iniciadas neste ano, as obras seguem em ritmo lento e a equipe da empresa JM Terraplanagem, responsável pela execução dos serviços, trabalha na construção dos acessos na Margem Esquerda da cidade. 


Legislativo

A notícia de que as obras da primeira ponte da cidade poderiam ser paralisadas chegaram ao conhecimento dos representantes do Poder Legislativo, que garantem que irão fazer o possível para que esta grande obra seja entregue dentro dos prazos estabelecidos. ?Se as obras parassem seria ruim para a comunidade, pois a ponte é o maior anseio dos moradores de Ilhota. Somos a favor desta obra e sempre vamos lutar para que ela seja realizada com mais agilidade possível?, afirma o vereador Luiz Peixe, do PDT.

Peixe deverá ser o próximo presidente da Casa Legislativa e garante que irá fiscalizar, com regularidade, as obras de construção da ponte, para garantir que a empresa receba os valores a ela devidos.


fotopg5secundariacolorMD.jpgProblemas para o Belchior

Duas semanas depois da redução do limite de peso sobre a Ponte Hercílio Deeke, quem vem sofrendo as consequências da mudança são os moradores do bairro Belchior Baixo.  Apresentado como acesso alternativo para os caminhões com mais de 5 toneladas, o acesso que liga as cidades de Gaspar e Blumenau viu triplicar o movimento de caminhões pela via, causando muita poeira nos dias de sol e lama nos dias de chuva.

Pedro da Silva, diretor interino da Diretoria de Trânsito revela que desde que o limite de peso na ponte foi reduzido a equipe da Ditran está de plantão no local para coibir a passagem de caminhões com mais de 5 toneladas. Em média, a equipe aborda de 30 a 50 caminhões por dia e orienta para que os motoristas passem por Blumenau e acessem a rua Vidal Flávio Dias, no Belchior Baixo, para poder chegar à BR-470, destino da maioria dos caminhoneiros.

Segundo o empresário e morador do Belchior Baixo, Amadeu Mitterstein, o trânsito intenso de veículos pesados além de provocar danos na via também causa riscos aos moradores. ?Este é um lugar tranquilo. As crianças estão acostumadas a brincar na rua e agora temos que conviver com este transito infernal. Chega a formar fila de caminhões aqui diariamente?, comenta o morador. Para Amadeu, a medida de reduzir o limite de peso da ponte é válida, porém, não é justo que o Belchior Baixo tenha que absorver toda a demanda de veículos pesados.


Recursos

O movimento de caminhões pelas estradas do Belchior Baixo só irá reduzir depois que a ponte Hercílio Deeke passar por amplas reformas e voltar a ser liberada para caminhões pesados.

O repasse de recursos federais para as obras de reforma da ponte ainda não foi confirmado pela Administração Pública. Na manhã desta quinta-feira, 18, a Prefeitura abriu a carta convite para contratação da empresa que fará a sondagem da ponte, porém, apenas uma empresa apareceu ? o limite era de três - e a carta convite precisará ser novamente aberta pelo prefeito Celso Zuchi.

Somente depois que a sondagem estiver pronta é que o Município poderá enviar o projeto solicitando recursos para o Governo Federal.


Vereadores aprovam lei que proíbe uso do capacete

A Câmara de Vereadores aprovou a redação final do Projeto de Lei que proíbe o uso de capacetes ou qualquer tipo de cobertura que oculte a face em locais como estabelecimentos comerciais, condomínios e postos de gasolina. A votação do PL 88/2010, de autoria do vereador Luis Carlos Spengler Filho, aconteceu durante a sessão desta terça-feira, 16.De acordo com o texto da matéria, será proibido permanecer nos locais especificados com qualquer tipo de vestimenta que impeça a identificação e reconhecimento da pessoa, como capacetes, gorros, capuzes e balaclavas. Para que os clientes fiquem atentos à nova lei, que será encaminhada para sanção do prefeito, os estabelecimentos terão um prazo de 90 dias para fixar uma placa com os dizeres ?é proibida a entrada de pessoas utilizando capacete ou qualquer tipo de cobertura que oculte a face?, contendo ainda o número da lei. O descumprimento do exposto acarretará em multa de duas UFM.

edição 1248

Comentários

Thiago
19/11/2010 13:25
Na verdade nós cidadãos Gasparenses, não temos mais pra onde fugir.
Cada vez pior as coisas. Daqui a pouco vou comprar um Lancha e navegar pelo rio Itajai-Aço será o jeito.
Problemas cada vez mais estão nos cercando. ( Hospital, ruas, pontes acessos saúde e assim vai...).

E deixas agora os "homens trabalhar por mais 2 e 4 anos!!!!!


Carlinhos
19/11/2010 12:14
Gilberto, se o Governo federal já esta atrasando o repasse do dinheiro para Ilhota, que já começou, imagine para Gaspar.

Acho que as coisas não são do jeito que o Prefeito anda anunciando por ai.

Gostaria de dizer para o prefeito que não adianta ter talão de cheques se não se tem fundos, isto que dizer, que não adianta quilos de papeis assinados se não houver dinheiro.

Mais isto é compreensivo, como poderia o trabalhador n° 1, justificar suas idas a Brasilia.

Gostaria de efeitiavemnete saber qual o recurso federal que se transformou em obra entrega a comunidade.

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