O Judiciário catarinense deferiu, no dia 29 de junho, a medida liminar ao Magistério Público Estadual, determinando a suspensão de descontos das ?faltas de greve? e a imediata elaboração de folha suplementar, com o pagamento dos valores bloqueados, no prazo máximo de três dias
TIMBÓ - O Judiciário catarinense deferiu, no dia 29 de junho, a medida liminar ao Magistério Público Estadual, determinando a suspensão de descontos das ?faltas de greve? e a imediata elaboração de folha suplementar, com o pagamento dos valores bloqueados, no prazo máximo de três dias.
No dia 30 de junho, o Governo de Santa Catarina, por meio da Procuradoria Geral do Estado, protocolou recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, contra a decisão do juiz que concedeu liminar ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte). O recurso do Governo do Estado terá como base, que o pagamento dos salários aos professores grevistas irá prejudicar diretamente os estudantes da rede estadual de ensino, já que ainda não há nenhum entendimento sobre a reposição das aulas. A liminar, que determina o pagamento de um serviço não prestado, pode abrir um precedente na jurisdição, não só estadual, mas brasileira.
Com esse impasse, a greve ainda não tem previsão de acabar, e a paralisação das aulas completa 42 dias. Em algumas cidades do Estado, os professores retornaram as salas de aula mesmo sem o fim declarado da greve. Nas cidades que fazem parte da SDR de Lages, 85% dos professores da região já abandonaram a greve. Agora, apenas 227 profissionais das 46 escolas ainda não voltaram para às salas de aula. Na região de Joaçaba, apenas 19% dos professores continuam em greve, ou seja, 81% já voltaram às salas. Nos municípios que compreendem a SDR de Joinville, no Norte do Estado, mais de 70% dos professores já retornaram ao trabalho no dia 28 de junho. Dados divulgados pela Gerência de Educação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Ituporanga apontam que 60% dos professores das 18 escolas vinculadas à rede estadual de ensino voltaram a lecionar.
Situação das escolas
Escola de Educação Básica Ruy Barbosa: permanece sem aulas
Escola de Ensino Fundamental Emir Ropelato: 1º ao 5º ano em greve, 6ª a 8 ª série tem algumas aulas por semana, três professores permanecem em greve.
Escola de Ensino Fundamental Clara Donner: um professor em greve, aula normal.
Escola de Ensino Fundamental Hugo Roepke: nove professores em greve, 1º ao 5º ano aula parcial, e 8ª série aula normal.
Escola de Ensino Fundamental Polidoro Santiago: três professores em greve, mas todas as turmas têm aula, algumas com horário diferenciado.
Escola de Educação Básica Professor Júlio Scheidemantel: oito professores em greve, rodízio de turmas para que todos tenham aula.
Escola de Educação Básica Professor Juvenal Cardoso Zanella: 1º ao 5º ano aula normal, de 6ª a 8ª série seis professores permanecem em greve ? aulas acontecem em horário especial.
fonte JMV
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