O final do século XIX foi marcado por uma invenção que veio transformar o cotidiano das pessoas: o telefone. Desde então, o aparelho se popularizou, tornou-se acessível e hoje é uma das principais formas de comunicação entre pessoas que estão distantes.
O que no começo era um luxo, hoje virou necessidade. As pessoas recorrem a telefones fixos, celulares e também orelhões públicos para que a comunicação possa ser efetivada. Quem não possui telefone fixo ou ce+lular fica restringido aos orelhões, que dependem de manutenção para estar em pleno funcionamento.
Fazer ligações utilizando telefones públicos é um problema para os moradores de diversos bairros da cidade de Ilhota, que entraram em contato com a equipe de redação do Jornal Cruzeiro do Vale, expondo suas necessidades.
Durante toda a manhã de sexta-feira, 18, a equipe de reportagem percorreu ruas de diversos bairros da margem direita da cidade, parando de orelhão em orelhão para conferir se os telefones estavam em pleno funcionamento.
O Cruzeiro do Vale entrou em contato com a assessoria de imprensa da Oi, responsável pela manutenção dos orelhões. A empresa informou que irá acionar técnicos especializados para fazer a vistoria nos telefones públicos mencionados e que assim que constatarem os danos, os reparos serão executados o mais brevemente possível. A Oi também comunicou que realiza periodicamente a manutenção de aparelhos e que solicitações de reparo podem ser enviadas pelo canal de atendimento 10314, tanto por consumidores quanto por entidades públicas.
No Centro, apenas um telefone está em pleno funcionamento
No paço municipal, os orelhões estão sem condições de uso. Enquanto um emite a mensagem ?fora de operação?, o outro deixa claro a quem telefonar ?Falha EEPRom?. Ainda no Centro, em frente à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, há dois orelhões, um quebrado e outro em pleno funcionamento. O telefone público que existe em frente ao Corpo de Bombeiros Comunitários também está quebrado.
No Vila Nova, aparelhos também estão estragados
No bairro Vila Nova a equipe localizou apenas doi orelhões, um deles, em frente a um bar, funcionava perfeitamente. O outro, em frente a um supermercado, avisa: ?Não use cartão. Em manutenção: somente chamadas sem cartão e à cobrar?. A dona do estabelecimento não soube precisar desde quando o orelhão está nestas condições de funcionamento.Dos 20 aparelhos testados, apenas oito estão funcionando
Ao todo, a equipe de reportagem testou 20 telefones públicos, sendo que apenas oito funcionavam perfeitamente. Às margens da rodovia Jorge Lacerda, no sentido Gaspar ? Ilhota, o primeiro orelhão após a divisa entre os municípios está mudo e coberto de teias de aranha. O que mostra que seu funcionamento deve estar comprometido há tempo. Os dois orelhões seguintes estão funcionando. No entanto, um deles, localizado no Centro da cidade, está quase escondido por um muro, o que pode vir a trazer dificuldade ao morador que está em busca de um telefone público.
Rua 21 de Junho também tem telefones públicos estragados
Na rua 21 de junho, há um orelhão que apresenta chiado. Porém, basta digitar o número desejado, que ele passa a ficar mudo, impedindo a comunicação. No sentido Ilhota - Gaspar, um pouco mais afastado do Centro, há dois orelhões que estão quebrados: estão mudos e não é possível digitar o número de telefone. Outros dois mostram a mensagem ?fora de operação?, sendo que um deles está praticamente dentro da propriedade de um dos moradores, o que torna mais difícil encontrá-lo. Mais próximo à fronteira com Gaspar, há mais um telefone público quebrado.
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