No início da tarde desta quinta-feira, dia 7 de março, a Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa para repassar novos detalhes sobre a morte da pequena Isabelle de Freites, de três anos, que foi assassinada pela mãe e pelo padrasto em Indaial. De acordo com o delegado Felipe Martins, titular da investigação, o padrasto foi o primeiro a confessar o crime e foi ele quem cavou com as próprias mãos a cova para enterrar a menina.
Conforme apontam as investigações, o casal espancou a menina como forma de ‘correção’. Ao perceberem que ela estava morta, decidiram colocar a criança em uma mala e levar o corpo até uma área de mata. Foi neste momento que o padrasto fez uma cova rasa e o corpo da menina foi colocada no buraco junto de um cobertor azul. Imagens de câmeras de segurança gravaram o casal indo, voltando e abandonando a mala vazia.
Depois de confessarem a autoria do crime, o padrasto passou as coordenadas para que a polícia encontrasse o corpo. Porém, o local era de mata fechada e difícil acesso. Foi necessário levar o homem junto para encontrar o exato local que a menina estava enterrada.
Na casa em que a família morava e local onde o crime aconteceu, foram encontradas diversas marcas de sangue. Com o uso de reagente luminoso, os policiais conseguiram encontrar rastros de sangue no quarto, sala, cozinha e banheiro.
O caso do desaparecimento da pequena Isabelle de Freitas, de três anos, veio à tona na quarta-feira, dia 6 de março. Mãe e padrasto tentaram sustentar a versão de que a criança estava em casa com a mãe quando, de repente, ela não foi mais encontrada. Tudo teria acontecido dois dias antes, na segunda-feira, dia 4, e as autoridades chegaram a fazer buscas, mas sem sucesso. Falava-se em sequestro.
Durante os depoimentos, os policiais perceberam que os relatos não pareciam reais. Foram ouvidas diversas testemunhas e mãe e padrasto acabaram confessando o crime.
A mãe da menina não trabalhava e o padrasto vencia doces pelas ruas de Indaial. Já o pai biológico está preso por tráfico de drogas.
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