Polícia detalha crime de estupro em Blumenau; vítima foi escolhida de forma aleatória - Jornal Cruzeiro do Vale

Polícia detalha crime de estupro em Blumenau; vítima foi escolhida de forma aleatória

28/09/2023
Polícia detalha crime de estupro em Blumenau; vítima foi escolhida de forma aleatória

Através de uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira, dia 28 de setembro, a Polícia Civil de Blumenau detalhou as investigações sobre o crime de estupro que aconteceu em plena luz do dia, no bairro Ponta Aguda, no dia 25. A vítima, de 25 anos, reconheceu o autor do crime, que tem 21 anos e 1,65m de altura.

Além de ter sido estuprada, a mulher quebrou o nariz e teve ferimentos nas mãos e na cabeça. Conforme informações da Polícia Civil, o homem só não matou a mulher porque ele era muito franzino.

O crime durou cerca de meia hora e ele só parou o ato quando pessoas começaram a passar ao lado. O estuprador ouviu algumas vozes e saiu correndo.

Contra o criminoso já havia um boletim de ocorrência de 2019 pelo crime de lesão corporal (briga com o padrasto). Neste crime, segundo as autoridades, ele escolheu uma vítima de forma aleatória.

Depoimento da vítima

A vítima contou à polícia que transitava por uma escadaria ao lado do túnel da Ponte de Ferro, em Blumenau, quando o homem passou por ela e fez menção de cumprimento. Depois, ele retornou, se aproximou e deu um ‘mata-leão’ nela. Tudo aconteceu quando ela estava indo trabalhar. A mulher tentou reagir e gritar, mas foi perdendo a voz e a consciência. O autor a levou para um matagal na rua Rudolfo Augusto Kucker, onde ela novamente tentou pedir socorro e lutar contra ele. O agressor usou uma pedra grande para desferir sete golpes em sua cabeça. Ela conseguiu colocar as mãos na cabeça pra se proteger dos golpes e, com isso, teve ferimentos nas mãos.

A vítima foi socorrida por vizinhos, que acionaram a polícia. Posteriormente, foi levada ao hospital e fez diversos exames, principalmente na cabeça. Na quarta-feira, 27, ela foi liberada do hospital, mas ainda passa por acompanhamento médico.

Investigações

O crime não teve testemunhas, porém a Polícia Civil conseguiu investigar e traçar a rota que o estuprador fez ao sair do local. Após o crime, ele foi até um edifício, que era do seu patrão. Ele chegou sujo e com arranhões nos braços. Com a notícia de um estupro na região, o patrão chegou a desconfiar, mas acreditava que não. Mesmo assim, ajudou na investigação.

 

 

Edição 2124
 

Comentários

Deixe seu comentário


Seu e-mail não será divulgado.

Seu telefone não será divulgado.