Polícia prende último dos oito envolvidos em assassinato de homem em Gaspar - Jornal Cruzeiro do Vale

Polícia prende último dos oito envolvidos em assassinato de homem em Gaspar

06/01/2021
Polícia prende último dos oito envolvidos em assassinato de homem em Gaspar

O último dos oito envolvidos no assassinato de José Célio Fantoni, ocorrido em janeiro de 2020 no bairro Óleo Grande, em Gaspar, foi preso na tarde de terça-feira, dia 6 de janeiro, na cidade de Rio dos Cedros. Trata-se de um jovem de 23 anos que estava foragido desde o crime.

O homem foi detido pela Polícia Militar e encaminhado de forma imediata ao Presídio Regional de Blumenau, onde vai cumprir pena.

Entre os oito presos estão três mulheres (sendo duas filhas de José) e cinco homens.

Lembre o caso

José Célio Fantoni, de 51 anos, foi assassinado dentro da própria casa no bairro Óleo Grande, em Gaspar, na madrugada do dia 29 de janeiro de 2020. Quatro bandidos encapuzados e armados invadiram a residência e, simulando um assalto, mataram a vítima.

O crime aconteceu por volta da 1h. Inicialmente, uma das filhas de Célio sustentou a versão de que estava dormindo e, ao levantar, se deparou com os criminosos. Ela disse que, neste momento, eles a empurraram para o banheiro e exigiram que ficasse calada. Na sequência, a filha afirmou ter ouvido disparos de arma de fogo. Quatro tiros atingiram José.

Os assassinos fugiram em um automóvel Fiat Uno e deixaram a casa da família bagunçada.

Crime desvendado

Menos de dois meses após o crime, a Polícia Civil de Gaspar prendeu três pessoas envolvidas no assassinato. As investigações iniciaram com a identificação do veículo utilizado na noite do crime e com a localização do proprietário do carro.

Inicialmente, a versão sustentada pelos criminosos era de que o crime havia sido motivado pelo desejo de umas das mulheres de ver o homem morto, porque ele abusava sexualmente dela. Porém, de acordo com o delegado da Polícia Civil de Gaspar, Bruno Fernando, o assassinato foi gerado por motivos familiares. “Concluímos que elas [as filhas] tinham atritos com o pai por ele ser muito rígido e o mataram para ficar com a casa, já que a mãe é falecida. Não havia nenhum registro de abuso. Elas mandaram matar”, disse o delegado.

 

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Edição 1984

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