Tio é acusado de estuprar, engravidar e forçar aborto de sobrinha em Itapema - Jornal Cruzeiro do Vale

Tio é acusado de estuprar, engravidar e forçar aborto de sobrinha em Itapema

13/09/2023
Tio é acusado de estuprar, engravidar e forçar aborto de sobrinha em Itapema

A Polícia Militar foi acionada pela diretora de um colégio de Itapema com a informação de que uma aluna de 14 anos havia sofrido abuso sexual. O crime, segundo a menina, foi cometido diversas vezes pelo tio, de 46 anos, irmão da mãe dela. Ela também contou que estava grávida de sete semanas e que estaria ingerindo medicamento abortivo.

Entenda

No dia 11 de setembro, segunda-feira, a diretora da escola chamou a mãe da menina, que confirmou a situação e informou que a filha havia feito um teste de gravidez de farmácia e que o resultado havia sido positivo. Diante da situação, a diretora se ofereceu para levar as duas ao hospital e elas aceitaram.

No dia seguinte, terça-feira, a menina não foi à aula e a diretora ficou preocupada e acionou a polícia. Os policiais localizaram mãe e filha no posto de saúde, aguardando atendimento.

Abusos aconteciam desde 2017

Na presença de um conselheiro tutelar, a menina confirmou que sofria abusos desde 2017. Ela disse que um boletim de ocorrência chegou a ser registrado na época, mas que o fato não foi levado a diante porque ‘não havia ocorrido conjunção carnal’.

A adolescente contou que os abusos seguiram e que o crime foi efetivamente consumado pela primeira vez em 2021. Desde então, ele aconteceu por diversas vezes. O homem aproveitava quando a menina estava sozinha em casa para pular a janela e até mesmo entrar pela porta da frente. Em determinada ocasião, o estupro aconteceu na casa do abusador, quando a menina estava deitada no colchão ao lado dos filhos dele, assistindo filmes.

Gravidez

A vítima informou à polícia que estava utilizando o medicamento Cytotec, que tem venda proibida no Brasil, e que o próprio tio havia lhe obrigado a tomar a cada 12 horas. O tratamento colocou em risco a vida da mãe e do bebê e, segundo relato médico, existia grande chance de ela ter perdido o bebê por conta de um sangramento abundante.

A menina foi encaminhada ao Instituto Geral de Perícias, acompanhada da mãe e do conselho tutelar.

Os policiais foram até a casa do estuprador, mas ele não estava. Pela janela, foi possível ver malas prontas e pertences embalados.

 

 

Edição 2122

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