Considerações à Polícia Militar
A Polícia Militar de Gaspar vem realizando nos últimos meses um trabalho de fiscalização e combate aos jogos em lanchonetes, bares e canchas de bocha. É claro que temos que entender e apoiar os serviços de fiscalização para a manutenção da ordem pública, isso não se discute. Agora, as atitudes e a forma com que a Polícia Militar vem atuando e autuando os proprietários desses estabelecimentos é que tem deixado os comerciantes indignados. Os lugares têm suas atividades, jogos recreativos de dominó, carteado, bingos e sorteios, prática comum há anos na cidade. Esses atrativos têm como objetivo oferecer aos frequentadores uma tarde de descontração, até porque tudo que se arrecada com os bingos, em dinheiro ou prêmios, é dividido entre os participantes. O objetivo é bem claro: atrair mais clientes para incrementar a receita.
Se a Polícia Militar de Gaspar está vendo crime nessas práticas, então o tradicional bingo da festa de São Pedro, uma festa centenária; o da Igreja Luterana; o dos clubes da Terceira Idade; e rifas dos clubes que realizam competições esportivas e comunitárias também estão proibidas? Ou a Polícia Militar e Civil vai tratar com rigor e acusar de crime somente os estabelecimentos populares, do “gueto”, que oferece para os trabalhadores de baixa renda um momento de lazer? Eu gostaria de fazer algumas perguntas ao comando da Polícia Militar de Gaspar: Há quantos soldados do agrupamento que exercem atividades extras e que são proibidas por lei? Qual é a finalidade e por que esses policiais estão trabalhando em outras atividades?
As polícias Militar e Civil, estão mexendo em atividades que são organizadas na comunidade, desperdiçando o precioso tempo e o baixo efetivo. Deveriam aumentar o combate ao crime organizado que se estende aqui em Gaspar, como roubo a carros, residências e empresas. Atuar com mais frequência nas bocas de fumo, fiscalizar as frentes de escolas que estão com suas frentes tomadas pelos traficantes e usuários de drogas. Faço essas considerações com muita traquilidade, afinal de contas, a segurança pública é paga por todos e, como serviço público, tanto a Policia Militar quanto a Polícia Civil devem prestar contas com à sociedade.
Miro Sálvio, via e-mail
Revitalização Jorge Lacerda
Seria muito importante que o Ministério Público cobrasse o prazo da obra, assim como cobraram a finalização da Ponte do Vale. Porém, foram falhos ao não limitar o tempo de conclusão.
Maurício Schmitt, via Facebook
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).