Segundo a especialidade médica de Neurologia, existem dois tipos de acidentes vasculares cerebrais: os hemorrágicos, aqueles que sangram, e os isquêmicos, aqueles que obstruem a passagem do sangue nos vasos sanguíneos.
Os isquêmicos são muito mais frequentes e se tornaram um problema de saúde pública, porque não são fatais, podem deixar sequelas e acabam por exigir cuidados especiais por toda a vida.
Segundo o patologista neuromuscular, Beny Schmidt, na temporada de Verão, sobretudo os idosos devem evitar os cofatores mais importantes dos AVCIs: os excessos de bebida, de cigarro, de comida e de inatividade. “Essa faixa etária, ou seja, pessoas acima de 60 anos, tem que se conscientizar da importância da atividade física, de praticar esportes, de não comer em demasia e de não beber demais. E, se não for possível evitar o fumo, pelo menos fumar o mínimo possível”, enfatiza o médico.
Estilo de vida
Atualmente, os AVCIs têm se tornado cada vez mais frequentes na população mundial, deixando como sequela paralisa nos braços, nas pernas, na visão e na cognição, e fazendo com que essas pessoas passem os últimos anos de suas vidas sem alegria de viver, dependentes dos seus filhos ou cuidadores. “É fundamental para o nosso país que a população seja conscientizada sobre esse mal, um dos três mais frequentes que se constituem em uma emergência de saúde pública no Brasil. Oriento isso com autoridade, pois trabalho com reabilitação há mais de 30 anos e sou vítima de nada mais, nada menos, do que oito acidentes vasculares cerebrais”, frisa o médico.
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