Por Geraldo Genovez
Produtor cultural, ator e improvisador. Aos 35 anos de idade, Allan Antonio representa muito bem o artista de Gaspar. Reúne criatividade, humor e inteligência em todas as apresentações. No palco, ele brilha. Quem acompanha a sua trajetória compreende que há um repertório diversificado por trás do entretenimento que proporciona.
De acordo com Allan, tudo começou em 2007, quando ingressou no curso de Teatro ofertado pela Casa das Oficinas Culturais Dagobert Gunther, onde permaneceu por dois anos. Lá, obteve mais conhecimento a cerca da arte e despertou o amor pela atuação. Empolgado com tudo o que vinha aprendendo, originou o grupo ‘Teatro da Casa’ com o objetivo de se expressar ainda mais.
Do primeiro contato com os ensinamentos artísticos ao interesse de se profissionalizar cada vez mais, foi um pulo! O currículo de Allan é repleto de oficinas, workshops, cursos e palestras com professores referências. Ele destaca as aulas ministradas por Pita Belli, Frank Totino, Amabilis de Jesus da Silva, Andrei Moscheto e Daniel Nascimento.
O artista também tem em sua caminhada até aqui participações em festivais e concursos. Na lista, inclusive, há premiações. Ele já foi eleito o melhor ator no Festival de Esquetes de Taió. Além disso, teve destaque em encontros de improviso em Santa Catarina, participações especiais em diversos espetáculos pelo estado e demais trabalhos culturais.
Orgulhoso, Allan relembra uma importante conquista. “Recebi o prêmio de reconhecimento por trajetória cultural ela Aldir Blanc, que tem o intuito de valorizar a trajetória de artistas atuantes no território catarinense. Ele reconhece pessoas que tenham prestado significativa contribuição ao desenvolvimento artístico e cultural em nosso estado”, afirma.
Para o artista, a arte precisa ser mais valorizada na região. “A cultura é um direito defendido pela constituição. Logo, deveria ser acessível a todos... Nesse tempo todo trabalhando com cultura na cidade, já vi muitos projetos morrerem por falta de recursos, de incentivo ou até mesmo por falta de espaços físicos”, reforça.
Em 2016, fundou o Grupo de Teatro Remanescentes, através de um projeto que visava mapear os artistas da cidade para a realização do evento chamado ‘Virada Cultural’. A partir daí, começou a se dedicar ainda mais ao estudo da linguagem da improvisação. Pautado nesse tipo de pesquisa, Allan possui dois espetáculos: Reconto de Fadas e Jogo de Improviso. Atualmente, participa de três projetos ainda em andamento, viabilizados pela lei Aldir Blanc, n.14017.
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