Por Geraldo Genovez
“A maneira mais bonita de se expressar. É como transportar o lúdico para o mundo real”. A frase, dita pelo jovem Quevin Mateus Lenhani, de 21 anos, descreve seu amor pela arte e resume o que sente ao exteriorizar seu talento. Morador do bairro Santa Terezinha, ele manda super bem na bateria e possui um repertório digno de grandes músicos. Apesar de ainda novo, sua trajetória chama atenção pela dedicação e compromisso em cada apresentação.
Quevin estuda Bateria no Conservatório de Música Popular de Itajaí, onde aprimora o seu dom e aprende ainda mais a respeito da arte. Ele afirma que, desde a infância, tinha interesse na área. “Sempre amei a música. Quando eu era criança, já gostava muito de discos e bandas, por exemplo. Isso levou a minha família a me presentear com instrumentos musicais. “Todos me dão total apoio, desde quando decidi seguir na carreira musical”.
De acordo com o jovem, arte está em tudo. “É como se fosse uma parte de mim. Não existe Quevin sem arte”, destaca. Atualmente, o baterista se dedica à música como trabalho. Sua principal fonte de renda é também sua paixão. O amor pela profissão resulta em shows de tirar o pé do chão, boas energias e muita diversão ao público. Mas se engana quem acha que trabalhar com arte é fácil e não exige esforço...
Muito pelo contrário! Além de estudar bateria e se apresentar, Quevin também atende uma demanda que muita gente não vê: os bastidores. “São serviços que envolvem a administração da carreira, produções, ensaios e diversas outras questões que envolvem o meio musical”, explica. Diante de cada nova apresentação, ele busca se conectar ainda mais com a sua arte para transparecer ao público o carinho que tem pelo que faz.
O jovem baterista de Gaspar tem diversas inspirações. Como banda, ele destaca o Dazaranha, grupo catarinense que é um grande orgulho para o estado. Mas também tem Freddie Mercury, cantor, pianista e compositor, como exemplo de artista completo.
Quevin levanta uma questão importante: o apoio e incentivo à cultura. Segundo ele, muitas pessoas acabam não percebendo a importância da arte. “Algumas pessoas, principalmente as que não trabalham nesse meio, não se dão conta de que precisam da arte diariamente”, reflete.
Apesar disso, o baterista acredita que essa realidade está melhorando em Gaspar. “Ainda estamos longe de ser um grande polo de arte, mas se continuarmos trabalhando com a seriedade e a união dos artistas, temos muito a agregar e fazer o município apostar mais na gente”, conclui.
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