Por Geraldo Genovez
Quem acompanha Monique Hostin nas redes sociais sabe muito bem quais são os talentos da gasparense de 22 anos: desenhos e pinturas. É pela internet que ela expõe as produções que encantam familiares, amigos e centenas de seguidores. Apesar da arte ainda não ser sua fonte de renda, a artista dá indícios de que, em breve, cada trabalho executado por suas mãos será reconhecido.
Todos os detalhes importam. Basta ter acesso às imagens compartilhadas por Monique no Instagram, por exemplo, para entender que a escolha dos materiais, cores e técnicas são fundamentais para um desenho bem elaborado. Capricho, dedicação e repertório. No papel e telas, verdadeiras obras de arte ainda no casulo para um provável futuro de ainda mais cor naquilo que ama fazer.
A jovem tem algo que o dinheiro não pode comprar: DOM. Das mais simples às mais elaboradas produções, uma surpresa. “Para mim, arte é um estado de alma. Você pode fazer lindas obras quando está feliz consigo mesmo ou pode não ir tão bem quando há grandes problemas em sua mente. É em algumas folhas em branco ou telas vazias que se cria grandes feitos”, destaca Monique.
Especialmente durante a pandemia, a arte está sendo uma terapia para a jovem. “Eu tento deixar minhas preocupações de lado quando me concentro em pintar e desenhar”, explica a artista que conta com o apoio da família. Ela completa: “Meus familiares sempre me incentivaram muito. Eles compartilham informações e ideias, além de seguirem meu trabalho e me motivarem a continuar”.
Monique utiliza aquarela, tintas acrílicas, giz pastel oleoso, nanquim e lápis de cor. “Eu não gasto muito com materiais e tento fazer meu melhor com aquilo que possuo. Sei que meus materiais não são nada profissionais. Mas, caso eu comece trabalhar com a arte, irei investir em equipamentos melhores”, conta. Quando questionada sobre suas inspirações, citou os artistas brasileiros Pedro Lopes e Cleison Magalhães. Ambos fazem desenhos realistas.
Por trás de cada desenho, há um ser humano. Monique, assim como você que está lendo este texto, tem uma trajetória de vida. Desde de muito nova apresentava aptidão para a arte e, em meio a outros hobbies, cresceu e enfrenta suas próprias batalhas. Em 2020, ela foi diagnosticada com depressão. Esta barreira está sendo superada com a ajuda de suas belas artes. “Acho que colocar num papel o que você sente, seja desenhando, colorindo ou escrevendo, te deixa mais leve”, conclui.
Monique Hostin tem 22 anos, mora no bairro Lagoa, em Gaspar, e começou sua vida acadêmica no curso de Psicologia. Hoje, estuda Comércio Exterior e afirma viver num dilema para decidir o que fará no futuro profissional. A jovem cogita cursar Artes Visuais em breve. No currículo, tem cursos e seminários que fazem jus às áreas que já se dedicou: EAD de Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico; Psicopatologias; além de Promoção e Negociação Internacional com Foco na Exportação. Muito esforçada, também tem certificados de conclusão do idioma Coreano. Atualmente, estuda Inglês.
Quer saber mais sobre o trabalho de Monique Hostin? Siga a artista no Instagram (@moniquehostin)!
Fotos: acervo pessoal de Monique Hostin
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