Jovem do bairro Gasparinho se destaca na produção de obras de arte - Jornal Cruzeiro do Vale

Jovem do bairro Gasparinho se destaca na produção de obras de arte

06/08/2021

COLUNA HIT

Por Geraldo Genovez

Forma universal de expressão da alma, onde uma ou mais pessoas buscam transmitir com sua visão interior uma mensagem através de algo que conceberam externamente. É assim que Diogo Bernez, de 31 anos, define a arte. Designer gráfico por formação, despertou o interesse por pintura e ilustração. Seu trabalho é único.

Com obras de forte personalidade, o jovem gasparense construiu uma carreira sólida e que ganha cada vez mais reconhecimento na região. Ele vive da arte e tem um repertório diversificado. “Está presente em minha vida desde que nasci. Sabe aquele papo de que a vida imita a arte e vice-versa? É bem por aí”, resume Diogo.

Ele conta que o interesse pela arte surgiu ainda na infância, quando assistia desenhos animados e observava seu pai o ajudando a desenhar em atividades da escola. Mais tarde, a admiração partia das capas de álbuns musicais, pôsteres de shows, filmes, eventos de skate e surf, além de artistas locais.

Apaixonado por arte, Diogo também teve a oportunidade de trabalhar fazendo estampas para área têxtil, experiência que contribuiu ainda mais na sua criatividade. Quanto suas inspirações atuais, é enfático: “Vêm de todo lado, conforme a vida flui. Tento filtrar o lado bom das coisas, principalmente da natureza e das interações humanas”.

Apoio da família

Uma família unida e afetuosa, que reconhece, valoriza e o apoia para que foque em seu trabalho. Diogo Bernez sempre contou com o prestígio dos pais. “Sou muito grato. A parte profissional só foi possível devido à toda a estrutura que recebi desde o início para chegar até aqui como pessoa, e tentar melhorar-me cada vez mais como um ser humano. Daí tudo reflete na profissão escolhida. Acho que na verdade foi ela que me escolheu”, conta o artista.

Rotina de trabalho

O artista explica que segue uma rotina de trabalho. Porém, de forma mais orgânica. “Ela vai fluindo conforme as demandas e estado de espírito. Algumas vezes mais, outras nem tanto”. Geralmente, ocorre de maneira similar: captação de ideias, embasamentos e inspirações. Depois, fazer o esboço, aplicar e finalizar a criação. “Claro que nem sempre dá certo de primeira, mas é só dar uns passos pra trás, respirar e retomar”, reitera Diogo. No caso das criações pessoais, que não são realizadas sob encomenda, a rotina é diferente. “Ideias surgem nos momentos mais inesperados, quando a alma está serena”.

Materiais utilizados

A maior parte das produções de Diogo Bernez é feita de forma digital, utilizando caneta e tablet conectados a um dispositivo eletrônico usa um software. Dentro dele, há pincéis e paletas de cores. “Quando eu comecei, isso era tudo o que eu tinha. Então, resolvi me aperfeiçoar nessas ferramentas. Algumas vezes, surgem trabalhos que o cliente deseja de forma mais analógica, daí utilizo papel, tinta acrílica, lápis de cor, nanquim e grafite”, explica.

Valorização da arte

Para o artista, a arte precisa ser mais valorizada. “Absolutamente! Seja por quem a produz, consome e, principalmente, por quem a torna mais acessível (de forma a ser ensinada/apresentada)”, reflete. Ele reitera que, durante a pandemia, esse pensamento ficou mais claro. “Basta analisar o grande aumento no consumo de filmes, séries, documentários, músicas, livros e uma infinidade de frutos de muito trabalho artístico”.

 

Acompanhe o artista Diogo Bernez no Instagram (@digdesignart e @diogobernez) 

 

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Edição 2014

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