Pesquisadores norte-americanos divulgaram dados de um estudo sobre o novo coronavírus. O grupo, liderado pelo cientista Drew Weissman, acredita que a mesma mutação genética que tornou a doença mais infecciosa também pode fazer que ela se torne mais vulnerável às vacinas. Eles estão analisando a chave deste processo: a chamada D614G.
O nome da mutação significa que aumentou o número de espinhos do coronavírus Sars-Cov-2, com estruturas formadas pela proteína S. Estes espinhos permitem ao vírus se conectar às células das mucosas e infectá-las, para começar a sua duplicação. No entanto, isso não será um problema para ao menos cinco vacinas em estágio final de teste.
A ideia é aproveitar os espinhos “a mais” para os antígenos da vacina atuarem na defesa nos espaços. E, assim, neutralizar a ação do vírus.
A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, uma das grandes candidatas à imunização da Covid-19, usa a tecnologia vetor-adenovírus. Como a nomenclatura nome sugere, é utilizado o adenovírus como vetor para levar o coronavírus modificado para dentro de uma célula humana.
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