Sábado, 12 de Abril de 2025
(9 de abril de 2015)
Foi condenado pela Justiça nesta semana o casal que sequestrou o menino Angelo Antônio, filho de empresários de Ilhota. A sentença partiu da juíza de Gaspar Graziela Shizuiho Alchini, que decretou a punição de 20 anos para Rosicleide Rodrigues e de 34 anos para Peterson William da Silva Machado. Eles vão cumprir a pena em regime fechado.
Apesar de a condenação ter sido anunciada somente nesta semana, o casal de sequestradores esté preso desde o início de junho de 2014, quando policiais encontraram o cativeiro em que mantinham o menino escondido. Na época, o pedido de resgate exigido era de R$500 mil.
Edição 1677
Acompanhe abaixo o desenrolar do caso:
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Corpo de homem suspeito de sequestro é identificado
Através das impressões digitais, o Instituto Médico Legal de Itajaí, IML, identificou o suspeito de ter participado do sequestro do menino de 9 anos de Ilhota. O homem, morto em confronto com os policiais, foi identificado como Aldair Gonçalves de França, 25 anos. O IML, porém, ainda não conseguiu contato com nenhum familiar do suspeito. Além de Aldair, a jovem Fernanda Marin Soares, 18 anos, também morreu durante o confronto com os policiais. O seu corpo havia sido há alguns dias. Outros dois suspeitos envolvidos no seqüestro da criança foram capturados e estão presos. São eles Peterson da Silva Machado, 30 anos, e Rosicleide Rodrigues, 32 anos.
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Corpo de suspeito de sequestro ainda não foi identificado (04 de junho de 2014)
O Instituto Médico Legal de Itajaí, IML, ainda não identificou o corpo de um dos suspeitos de participar do sequestro do menino de 9 anos de Ilhota. O homem, juntamente com uma mulher que já foi identificada como Fernanda Marin Soares, morreu durante confronto com a polícia.
De acordo com o IML, o suspeito é um homem jovem, entre 30 e 40 anos, com 1,70m de altura. Ele possui diversas tatuagens pelo corpo, como um gnomo no ombro esquerdo, as letras J e G próximas aos dedos polegares das mãos esquerda e direita, uma mão no lado esquerdo das costas e uma teia de aranha no lado direito.
Além disso, ele tem cabelos negros encaracolados e olhos pretos. Para ser feito o reconhecimento do corpo, é necessário que algum familiar compareça até o IML de Itajaí. Caso isso não aconteça dentro de 30 dias, ele será sepultado como indigente.
O caso
Um menino de 9 anos foi sequestrado em Ilhota no dia 29 de maio, enquanto brincava próximo de sua casa. Ele teria sido chamado por um casal que estava em um Ford Ka vermelho. No dia 3 de junho, a Polícia Civil de Gaspar e Ilhota e a Deic de Florianópolis encontraram o cativeiro onde a criança estava escondida desde então, em Penha.
No local, os policiais encontraram Fernanda Marin Soares, 18 anos, e o homem que ainda não foi identificado. Eles teriam reagido à ação policial e foram mortos. Além disso, Peterson da Silva Machado, 30 anos, e Rosicleide Rodrigues, 32 anos, também foram presos pela participação no crime. O garoto foi entregue aos pais, que são empresários em Ilhota, ainda na tarde do dia 3 de junho.
Edição 1597
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Corpo de um dos sequestradores mortos em Penha é identificado (03 de junho de 2014)
O Instituto Médico Legal, IML, de Itajaí, já identificou o corpo de um dos suspeitos mortos em confronto com policiais durante o resgate do menino de 9 anos, sequestrado na última semana. A mulher foi identificada como Fernanda Marin Soares, 18 anos. Já o corpo do homem segue sem identificação. A dupla foi morta na última terça-feira, dia 3, quando uma equipe de policiais conseguiu encontrar o cativeiro onde estava escondido o menino Ângelo Antônio, 9 anos. Além deles, mais duas pessoas estavam envolvidas no sequestro, Peterson Willian Silva Machado e Rosicleide Rodrigues, que foram presos. A criança foi sequestrada na quinta-feira, dia 29 de maio, em Ilhota, cidade em que mora.
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Sequestradores são presos (03 de junho de 2014)
Foram apresentados na tarde desta terça-feira, dia 3, dois dos quatro sequestradores do menino Angelo Antônio, 9 anos, de Ilhota. O casal Peterson da Silva Machado, 30 anos, e Rosicleide Rodrigues, 32 anos, está preso na Delegacia de Polícia Civil de Gaspar. A identidade dos outros dois integrantes do grupo, mortos em confronto com os policiais no momento do resgate, ainda não foi confirmada. Sabe-se, no entanto, que se trata de outro casal que moraria também na região de Penha também, assim como Peterson e Rosicleide.
De acordo com a polícia, os mentores do sequestro foram Peterson e Rosicleide. Peterson simulou uma briga com a esposa ainda em Penha para sair de casa e ir a Ilhota monitorar a vida de sua possível vítima. Chegando à cidade, onde ficou por três dias, Peterson vasculhou via rede social a vida de empresários do município. ?O Facebook fala tudo. Fiz a maioria do levantamento via internet. Fiquei três dias em Ilhota mapeando a vida do garoto. Eu e mais duas pessoas fizemos o sequestro. Rosicleide estava em Penha a nossa espera. Eu falava para o menino que era um jogo relacionado a videogame?, declara Peterson, que é natural do Pará.
Peterson já tinha passagem pela polícia e morava junto em Penha com Rosicleide. Ele usava dois RGs, um do estado do Pará e outro de Minas Gerais, e tem quatro mandados de prisão em aberto. Segundo a polícia, ele é conhecido especialmente em Criciúma e Tubarão. Ele fugiu da prisão em 2010. Já Rosicleide tem diversos crimes de estelionato e de extorsão. Ela já teve empresa de confecção em Penha e segundo a polícia sabia quem eram os empresários "bem-sucedidos" do ramo têxtil em Ilhota.
Investigações
A Divisão de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, Deic, junto com a Polícia Civil de Gaspar e Ilhota participaram do caso e das investigações no Litoral Centro-Norte de Santa Catarina. Para chegar ao cativeiro em Penha e à casa alugada para a fuga em Barra Velha, os investigadores trilharam uma série de pistas durante os seis dias do sequestro. "Desde 5 de junho 2009 não havia um sequestro em Santa Catarina. Peterson era o bandido que estava negociando com a família. Por meio de diversos elementos colhidos na comunidade de Ilhota, como filmagem e suspeita de qual seria o carro usado, no caso um Ford Ka vermelho. Foram ouvidas mais de 30 pessoas até a chegada aos sequestradores", ressalta o titular da Deic, Alsemo Cruz.
Os policiais chegaram ao cativeiro em Penha por meio de Peterson, que após as investigações foi flagrado em Brusque, tentando trocar de carro já para efetivar uma possível fuga. Rosicleide foi presa na cidade de Barra Velha, onde os sequestradores tinham uma casa alugada. A intenção era efetuar uma fuga com os R$ 600 mil exigidos de resgate para a família do menino.
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"Passei seis dias com as mãos no telefone, sem dormir", afirma pai do menino sequestrado em Ilhota (03 de junho de 2014)
"Pai, to amarrado! Te amo!", exclamou o menino Angelo Antônio, de 9 anos. Assim foi o primeiro contato telefônico do garoto com o seu pai Jean de Oliveira ainda na noite de quinta-feira, dia 29 de maio. "Para iniciar as negociações, pedi aos sequestradores que colocassem meu filho na linha para saber, de fato, que se tratava do sequestro do meu garoto", conta Jean. A hora que Angelo foi levado pelos criminosos Jean não esquece. "Eram 19h50 quando percebi que ele havia desaparecido perto da quadra de futebol. Depois veio a sensação de que era um sequestro. A partir daquele momento vivi o inferno na terra. Quem da família conseguiu dormir foi porque foi medicado. Passei seis dias com as mãos no telefone. Era uma roda gigante, às vezes vinha uma alegria devido ao avanço das negociações, depois vinha a tristeza devido à falta de notícias e perspectivas", declara o pai do menino. Jean afirma que quando foi informado da quantia pedida pelos sequestradores não sabia como iria desembolsar o valor exigido, R$ 500 mil. "Não houve pagamento de nenhum centavo. Não havia como arrumar o dinheiro. Os sequestradores chegaram a pedir R$ 600 mil no dia mais tenso das negociações, que foi esta segunda-feira, dia 2", revela Jean, que sempre negociou com o mesmo interlocutor dos bandidos.
Segundo Jean, o bandido que negociou por telefone parecia ter informações privilegiadas da família. "Foram de cinco a seis contatos. No domingo, dia 1º de junho, marcaram um encontro às 16h, em Balneário Camboriú. Não fui ao encontro porque não tinha a quantia e porque não era o momento de ir, segundo orientação que recebi dos investigadores", conta Jean. Nos braços do pai, emocionado, Jean de Oliveira avisa que o filho ainda não sabe o que aconteceu. "Ele me falou dentro da casa que a vida dele no cativeiro era ir ao banheiro e voltar para o quarto, e fazer algumas refeições", declara Jean, entre uma saudação e outra de amigos e parentes, que fizeram uma espécie de fila indiana para abraçar os pais. A mãe de Angelo, Laurinha Bailer, agradeceu todas as orações e a comunidade de Ilhota, além dos policiais. "Não tenho palavras para agradecer a todo apoio recebido neste dias. Agora é curtir a presença de nosso menino ao máximo e voltar à rotina de nossa família. Estou totalmente aliviada, finalmente temos nosso filho de volta conosco. Só posso agradecer os policiais e toda a equipe que ajudou nas investigações e no resgate?, disse a mãe.
Vizinha de frente à casa da família, Otávia da Silva, conta que os dias em frente à residência foram de extrema tensão e que os pais de Jean, que não podiam se comunicar com a comunidade devido à cautela das investigações, só se comunicavam com gestos de sinais positivos e negativos. "Estamos felizes pelo desfecho feliz. O menino já foi abraçado pela comunidade", conta.
Desfecho foi nesta terça pela manhã
O menino Angelo Antônio, de 9 anos, sequestrado em Ilhota na noite de quinta-feira, dia 29, foi resgatado no final da manhã desta terça-feira, dia 3. O resgate foi realizado em Penha, pela Polícia Civil e Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), por volta do meio-dia desta terça. De acordo com o delegado Paulo Koerich, dois sequestradores foram mortos e dois preso. O cativeiro onde estava o menino ficava nas proximidades do parque Beto Carrero World, no bairro Armação. Uma entrevista coletiva está marcada para as 16h desta terça-feira, onde os integrantes da Polícia Civil que participaram do resgate desta terça devem dar mais informações sobre o caso.
Edição 1593
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Emoção no momento em que Angelo chegou em casa. |
| ?Todos os dias eu beijava o dentinho do meu filho?. Laurinha Bailer, mãe do menino. |  |
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A criança já está com a família. |
| Parte da equipe de investigação, responsável pelo resgate. |  |
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Sequestro em Ilhota: criança continua desaparecida (30 de maio de 2014)
O filho dos empresários de Ilhota, sequestrado no início da noite de quinta-feira, dia 29, continua desaparecido. Até às 9h30 desta sexta-feira, dia 30, os familiares não haviam recebido nenhuma nova informação sobre o caso. Além disso, o último contato feito com os pais aconteceu durante a noite de quinta-feira, 29.
A criança de nove anos foi sequestrada enquanto brincava com um patinete motorizado próximo de casa, em Ilhota. Existe a suspeita de que um casal que estava em um Ford Ka vermelho teria arrastado o menino para dentro do carro. Durante contato feito com a família pouco tempo após a ação, os sequestradores pediram o valor de R$ 500 mil pelo resgate, que deverá ser pago até este sábado, dia 31. A polícia segue investigando o caso.
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Filho de empresário sofre sequestro (29 de maio de 2014)
Um sequestro está causando agonia e apreensão na cidade de Ilhota. Um filho de um empresário do ramo da moda íntima do município foi levado pelos sequestradores por volta das 19h30 desta quinta-feira, dia 29, perto de uma quadra de futebol de campo sintético, no centro da cidade. De acordo com relatos de amigos próximos da família, os sequestradores já entraram duas vezes em contato com o empresário e pediram pelo resgate da criança o valor de R$ 500 mil, que precisaria ser pago até este sábado, dia 31.
Segundo informações de moradores próximos, o menino tem nove anos e estava brincando com um patinete motorizado, trajado com o uniforme da escola onde estuda, a Madre Francisca Lampel, enquanto seu pai estava conversando com funcionários da quadra de futebol. Segundo informações preliminares de policiais, há uma suspeita de que um casal dentro de um Ford Ka vermelho teria arrastado o menino para dentro do automóvel. A Polícia Civil de Ilhota e Gaspar, assim como a equipe do Bope de Navegantes, trabalham nas investigações.
A equipe de reportagem do Jornal Cruzeiro do Vale esteve na casa do empresário na noite desta quinta, mas os familiares, muito abalados, não quiserem dar mais detalhes sobre o caso. Para não atrapalhar nas investigações policiais e a pedido dos familiares, o Jornal Cruzeiro do Vale não divulgou o nome do garoto sequestrado nem a identidade dos pais.
Edição 1592
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