Inovar em tempos de crise: risco ou oportunidade? - Jornal Cruzeiro do Vale

Inovar em tempos de crise: risco ou oportunidade?

20/05/2016 09:45

A crise brasileira é o assunto mais recorrente nas rodas de conversa ultimamente. No meio corporativo, um velho ditado diz que em momentos como este, também surgem novas oportunidades. Na prática, milhares de empreendedores e empresários perdem o sono com questões como: será que consigo inovar com recursos escassos? Como se sobressair diante da concorrência sem apelar para a velha estratégia da guerra de preços? Neste cenário de incertezas, o empresário precisa entender três pontos quando se depara com questões como estas: o cliente, o contexto e a forma como conduz o seu negócio.

O primeiro passo para repensar o modelo de negócio é criar processos, canais e equipes transversais que sejam capazes de entender o perfil e as condições momentâneas do seu cliente e rapidamente; adaptar produtos, serviços e ofertas para a nova realidade. Isso, sem abrir mão dos elementos que sustentam os princípios da marca. Algumas empresas, por estarem há mais tempo no mercado, preferem adotar modelos tradicionais, afinal de contas, a fórmula funcionou até aqui. Porém, ao olharmos para os negócios que mais crescem nos períodos de crise, são justamente aqueles capazes de se reinventar. E não necessariamente o fazem investindo muito dinheiro, mas tempo, estratégia e equipes com focos determinados.

Um aspecto que vem influenciando a inovação nas organizações é o que os especialistas definem como Transformação Digital. Dentre outros fatores, o uso de novas tecnologias e da internet modificaram a forma como produzimos, consumimos e nos relacionamos. Os negócios passam a ser negócios digitais, e é, portanto, nesse ambiente que surgem novas ideias. Vale ressaltar que apenas ter uma página online ou alguns canais em redes sociais não significa que a empresa está, de fato, extraindo as oportunidades deste novo contexto. É um trabalho ativo de relacionamento com este consumidor que hoje faz uma busca profunda e constante para saber mais sobre o produto que pretende adquirir, estreita laços com a empresa, questiona, reclama, elogia, e um descuido pode acabar com qualquer reputação e a credibilidade.

 

Edição 1750

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