Os 80 anos do 23 BI

Por Alvaro Correia

Instalado em Blumenau em 11 de abril de 1939 durante a campanha de nacionalização dos núcleos de colonização estrangeira, hoje, ao completar 80 anos, o 23 Batalhão de Infantaria é uma instituição que muito orgulha os blumenauenses.
E não só os blumenauenses mas todos os moradores do Vale do Itajaí tem motivos de sobra para comemorar essa data pelo muito que o 23 BI tem colaborado com todos os municípios, sem falar no fator segurança que nos inspira.

Já é tradição no Vale os jovens da região servir o exército, buscando a sua cidadania nas aulas rigorosas do 23 BI ao completarem o seus 18 anos.

E não é sem alegria e orgulho que as famílias liberam seus filhos para o cumprimento dessa convocação do Exército.

Mas, afora isso é importante também reconhecer e destacar o muito que o 23 BI, desde que aqui chegou, tem contribuído com as nossas Prefeituras na solução e no encaminhamento de muitos problemas.

Nas grandes enchentes que tem assolado Vale o 23 BI tem prestado um serviço inestimável.

Como participe, devo citar aqui a presença de dois comandantes do 23 BI a frente de dois acontecimentos importantes para a população do Vale.

O primeiro foi em 1963 quando Blumenau foi escolhida para sediar os terceiros jogos abertos de Santa Catarina.

A comissão central organizadora foi presidida pelo Coronel Paulo Salles Paim então comandante do 23 BI e um grande amante dos esportes amadores.

Já em 1977 quando Blumenau resolveu reagir depois da grande enchente de 1976, numa concorrida reunião na sede da ACIB no dia 15 de setembro, foi eleita uma comissão para levar o problema das enchentes as autoridades estaduais e federais.

Foi eleito presidente dessa comissão o coronel Moziul Moreira Lima, então comandante do 23 BI, completando a diretoria o industrial Júlio Zadrosny, o vereador Alfonso Oliveira e o jornalista Mauricio Xavier.

Do trabalho dessa comissão depois de muitas reuniões foi finalmente decidida aprovação das barragens para contenção da cheias.

As barragens programadas e já construídas depois de mais de 50 anos são, as de Taió, Ituporanga e José Boiteux (Ibirama).