A morte do médico Walmor Belz - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Alvaro Correia, ex-parlamentar

Blumenau e todo o Vale do Itajaí ainda hoje choram a morte do conhecido e conceituado médico Doutor Walmor Belz. Isto porque Walmor Belz fazia parte de uma equipe antiga que deu destaque e projeção ao Hospital Santa Isabel e da qual faziam parte nomes respeitáveis da medicina que nele atuaram por longo tempo, como, doutor Paulo Mayerle, Lourival Saad, Enio César Pereira, Eliziario Pereira, Gelasio Souza, Wilson Santiago, Alfredo Hoes, Amauri Cadore, Carlos Goferge, Conrado Balsini, Diogo Vergara, Edemar Winkler, Eduardo Ferencz e muitos outros.

Dr. Walmor Belz tão logo se formou no Rio de Janeiro, passou a integrar essa equipe onde, além de excelente clínico, ganhou alto conceito como médico cirurgião.

Mas, além dessas qualidades que o destacavam como profissional de medicina, Dr. Walmor Belz aliava outras qualidades que o tornava um ser humano afável e amigo de todos.

Sempre amou a medicina e a ela se dedicou desde que formou-se no Rio de Janeiro até se aposentar aos 87 anos de idade. Desde que se formou integrou equipe do Hospital Santa Isabel, por cuja instituição sempre lutou durante os 61 anos em que integrou o seu quadro de médicos. Aposentou-se em novembro de 2018, quando foi alvo de justas e merecidas homenagens da direção, servidores do hospital e dos seus colegas de medicina.

O Dr. Walmor Belz, antes de ingressar na medicina, foi também um excelente jogador de futebol, integrando a equipe do Grêmio Esportivo Olímpico, pela qual foi campeão estadual em duas oportunidades.

Quando ainda estudava no Rio de Janeiro, em 1949, o craque Walmor Belz foi contratado pelo nosso glorioso Tupi, disputando o campeonato daquele ano promovido pela Liga Blumenauense de Futebol.

Naquele ano o Tupi formou uma grande equipe, onde, além de Walmor Belz, destacava-se Lazinho, Marú, Chadéco, além das pratas da casa, Daniel, Cote, Pivi, Nana, Piléca, Ninha, Marzinho e outros que não lembramos.

Por isso, a morte de Walmor Belz, foi também muito sentida em Gaspar.

Edição 1909