O Brasil tem ao menos 23,6 mil testes do novo coronavírus (Sars-CoV-2) ainda à espera do resultado. Esse número equivale a 3,4 vezes o total de casos confirmados (6,9 mil) no balanço das Secretarias de Saúde. A subnotificação tem dois motivos: a falta de testagem maciça e a demora para finalizar as análises.
O Ministério da Saúde recomenda que sejam testados apenas pacientes graves, existe a chance de ser considerável o percentual de ‘positivos’ nesse grupo de pessoas já submetidas ao exame.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou mais de dez tipos diferentes de testes para detectar o coronavírus. Eles podem levar de 15 minutos (com uma picada no dedo para tirar o sangue) ou até sete dias (com uma coleta de material do nariz e da faringe por meio de cotonete).
Modelos, que projetam o volume de casos para os próximos dias, sugerem que o ritmo da pandemia está mais lento, apesar do recorde de confirmações em um só dia (1.138) na terça-feira, 31 de março; e do acréscimo considerável, outros 1.119 casos na quarta-feira, dia 1º.
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