Deputado defende proposta da UFSC para duplicação de rua - Jornal Cruzeiro do Vale

O deputado Sargento Amauri Soares defendeu parecer do Conselho Universitário da UFSC sobre a duplicação da Rua Deputado Antônio Edu Vieira, localizada no bairro Pantanal, na Capital. No parecer, a comunidade universitária se posiciona com discordância em relação ao conteúdo do projeto da Prefeitura de Florianópolis e "pela forma como foi encaminhado", além de pedir a revisão do texto, dessa vez, com a participação da comunidade do Pantanal e da UFSC.

"Estou de acordo com relatório da UFSC", afirmou o deputado em pronunciamento feito na manhã de quinta-feira, 29/03, no Plenário da Assembleia Legislativa.

Entre os argumentos da universidade, defendido pelo deputado, está o fato de que o projeto compreende a duplicação de apenas um trecho da rua Rua Deputado Antônio Edu Vieira, entre o restaurante Dona Benta e a Eletrosul. "Há  outros gargalos, como, por exemplo, o da entrada no bairro Pantanal, na altura do Armazém Vieira, o do Córrego Grande, o dos altos da Carvoeira, dentre outros, não contemplados no projeto da prefeitura", diz o relatório.

Na avaliação do deputado, a duplicação apenas desse trecho resolveria ?muito pouco ou nada?. ?O acesso da região da Bacia do Itacorubi para a Via Expressa Sul dependeria da duplicação integral. Talvez melhoraria um pouco o acesso ao Córrego Grande?, explicou. ?Está se querendo tapar o sol com a peneira em relação à mobilidade urbana de Florianópolis, fazendo propaganda de uma determinada obra, que quando for entregue não vai resolver nada?.

O parlamentar afirmou que a Prefeitura agora está responsabilizando a Prefeitura pelo estrangulamento do trânsito. ?Parece até que a duplicação é mais um interesse comercial que está em jogo do que a resolução efetiva do problema de mobilidade?, acusou.

Sargento Soares também criticou a falta de planejamento, discussão coletiva e vontade política dos administradores para solucionar definitivamente o problema de mobilidade na Grande Florianópolis, em especial a ausência de transporte marítimo, que, em sua opinião, pode ser ?mais econômico, menos poluente e mais atraente?.

Texto: Alexandre Silva Brandão  | Assessoria de Imprensa