Neste final de semana, cerca de 4,1 milhões de estudantes farão o Enem sem ter certeza do que enfrentarão. A prova deixou de ser apenas um exame que dá bônus em algumas universidades para se tornar o único instrumento de seleção de dezenas de instituições públicas de ensino superior.
Nos dois dias de prova o estudante precisa apresentar original ou cópia autenticada de documento de identificação, o cartão de confirmação de inscrição, a folha de respostas do questionário sócio econômico, além de caneta esferográfica preta, lápis preto número dois e borracha.
A prova também teve o seu formato modificado. De 63 questões e uma redação, que podiam ser respondidas em até cinco horas de um domingo, a prova agora possui 180 questões de múltipla escolha e a redação, aplicadas em dois dias.
As notas de cada aluno não serão baseadas apenas na porcentagem de questões acertadas. Para evitar chutes nas questões, o MEC anunciou que usará um novo sistema de pontuação, a Teoria de Resposta ao Item. Assim, quem chutará perderá pontos.
Vazamento
Inicialmente, o Enem estava previsto para os dias 3 e 4 de outubro, mas o vazamento de exemplares da prova por um grupo que pretendia vendê-lo obrigou o MEC a adiar a data de aplicação do exame para os dias 5 e 6 de dezembro.
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