A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (22), o ex-deputado federal Marcelo Squassoni (PRB-SP), além de ex-integrantes da cúpula da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e empresários, em uma investigação sobre supostas fraudes em licitações e contratos na estatal. A ação é a segunda fase da Operação Tritão.
São 21 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em cumprimento com autorização da 5ª Vara Federal de Santos. Até as 9h30, 19 pessoas tinham sido presas, e duas estavam foragidas - inicialmente as equipes da operação contabilizaram 20 presos, e retificaram a informação às 9h50. O G1 tenta contato com a defesa dos investigados.
O principal investigado é Squassoni, suspeito de ser um dos articuladores do esquema na Codesp e que, segundo o Ministério Público Federal, recebeu R$ 1,6 milhão em propina. Ele não foi localizado em sua casa em Guarujá pela manhã, mas o local foi alvo de buscas. O G1 apurou que o político estava na capital paulista se apresentou à PF às 9h30.
A fase inicial da Tritão ocorreu em outubro de 2018, quando o então presidente, dois diretores e um servidor da Codesp, além de três empresários, foram presos por suspeita de corrupção, fraude em licitações e peculato (apropriação de recursos públicos). Na ocasião, três contratos ilícitos firmados com a estatal foram identificados. Todos os investigados foram soltos posteriormente.
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